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Açúcar: contratos atingem máxima de duas semanas com Real forte e petróleo nas alturas

O Real forte e os preços altos do petróleo continuam pressionando as cotações do açúcar


Foto: Pixabay

O Real forte e os preços altos do petróleo, em decorrência da guerra na Ucrânia, continuam pressionando as cotações do açúcar nas bolsas internacionais. Em Nova York, ontem (24) a commodity atingiu a máxima de duas semanas. "O real subiu para o valor mais alto em relação ao dólar americano desde março de 2020. Operadores disseram, no entanto, que o açúcar pode estar sob pressão do aumento da produção na Índia", destacou nota da Reuters.

Diante destes fatores, a ICE Futures de Nova York viu as cotações do açúcar bruto fecharem em alta em quase todos os lotes. A única exceção ocorreu no lote março/23 que caiu 1 ponto. A tela maio/22 foi contratada ontem a 19,26 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 2 pontos no comparativo com os preços da véspera. Os demais contratos subiram entre 1 e 4 pontos.

Açúcar branco

Em Londres o açúcar branco fechou positivo em todos os lotes da ICE Futures Europe. O vencimento maio/22 foi contratado a US$ 550,60 a tonelada, valorização de 2,20 dólares. Já a tela agosto/22 subiu, também, 2,20 dólares, negociada a US$ 535,20 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 70 cents e 2,40 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a quinta-feira também foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Cepea/Esalq, da USP. Ontem a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 139,37, alta de 8 centavos de real no comparativo com o dia anterior.

Etanol hidratado

Pelo Indicador Diário Paulínia a quinta-feira foi de alta nas cotações do etanol hidratado pelo segundo dia seguido. Ontem, o biocombustível foi negociado a R$ 3.372,50 o m³, contra R$ 3.342,50 o m³ praticado na quarta-feira, valorização de 0,90% no comparativo.

Analistas da Czarnikow ouvidos pela Reuters destacaram que "os preços do etanol se tornaram mais competitivos do que a gasolina nas bombas na região de São Paulo, o maior mercado de combustível do Brasil, pela primeira vez desde o início de 2021", o que favorece, segundo eles, o aumento do consumo do biocombustível.

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