Açúcar: contratos futuros fecham em baixa com melhores perspectivas de produção na Índia e no Paquistão
Em Londres a ICE Futures Europe também fechou no vermelho em todos os contratos do açúcar branco
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Uma melhor perspectiva de safra na Índia e no Paquistão, aliado a fatores macroeconômicos derrubou os preços do açúcar nos mercados internacionais na última sexta-feira (22). Em Nova York, na ICE Futures, a commodity fechou em baixa em todos os lotes, atingindo a mínima de três semanas. O lote maio/22 foi contratado na sexta-feira a 19,24 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 63 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela julho/22 caiu 60 pontos, com negócios firmados em 19,21 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 38 e 59 pontos.
Operadores disseram à Reuters que a produção mais forte do que o esperado na Índia pode levar a um pequeno excedente global de açúcar na atual temporada 2021/22. "A produção de açúcar do Brasil está projetada para crescer 2,9% na nova temporada, para 36,37 milhões de toneladas, uma vez que as lavouras de cana se recuperam parcialmente do clima desfavorável na safra anterior, disse o USDA", em análise trazida pela Agência Internacional de Notícias.
Açúcar branco
Em Londres a ICE Futures Europe também fechou no vermelho em todos os contratos do açúcar branco. A tela maio/22 foi contratada na sexta a US$ 530,50 a tonelada, desvalorização de 10,60 dólares no comparativo com a sessão anterior. Já a tela outubro/22 recuou 11,60 dólares, negociada a US$ 523,40 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 10,50 e 12 dólares.
Mercado doméstico
No mercado doméstico o açúcar cristal fechou estável na última sexta-feira (22) comercializado pelas usinas, pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a R$ 139,57 a saca de 50 quilos, mesma cotação de 20 de abril. No mês de abril o indicador apresenta desvalorização de 2,30%.
