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Açúcar e café ampliam ganhos no exterior


Exceto pelas "viradas" do algodão, que encerrou janeiro com forte valorização da bolsa de Nova York, e do suco de laranja, que voltou a cair no mesmo mercado, o comportamento das cotações internacionais das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior seguiu, no mês passado, mais ou menos o mesmo script escrito em dezembro. Ou seja, açúcar e café continuaram em alta e os principais grãos ainda com pouca sustentação, conforme cálculos do Valor Data com base na média dos preços dos contratos de segunda posição de entrega em Nova York e na bolsa de Chicago.


A guinada observada fez o algodão encerrar janeiro com a maior variação positiva entre as oito commodities que fazem parte do levantamento. A alta sobre a média de dezembro chegou a 7,76%, impulsionada basicamente por movimentos técnicos. Segundo Fernando Martins, da Fimat Futures, os fundos inverteram a posição vendida de dezembro. "Eles tiveram boa participação nas compras de janeiro". Mas os chamados "fundamentos" para o produto são baixistas, uma vez que os Estados Unidos colhem uma safra recorde e há aumento de área plantada em países da Ásia e mesmo no Brasil. Em janeiro, disse Martins, as exportações americanas também sustentaram os preços, mas não "chegaram a surpreender". A expectativa é que as cotações sigam sob pressão em fevereiro. Nos últimos doze meses até janeiro, a baixa acumulada chegou a 37,82%.

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