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Açúcar é novo aliado da balança comercial

Este ano, até outubro, o Brasil produziu 27 milhões de toneladas do produto, sendo 19 milhões ao mercado externo


A alta internacional do preço do açúcar afetará positivamente a balança comercial brasileira, afirmou o diretor de Cana-de-Açúcar, Água e Energia do Ministério da Agricultura, Cid Caldas, que acredita que isso não colocará em risco os estoques do produto no País nem afetará, pelo menos por enquanto, o preço do etanol. No entanto, para o mercado interno, a tendência é que o consumidor acabe pagando um preço mais alto, tanto para o açúcar como para os seus derivados.

Para ele, a alta internacional foi motivada pelos efeitos da quebra de safra ocorrida na Índia. "Essa situação nos ajudará a ter uma balança comercial mais favorável. Só que o preço no mercado interno certamente subirá."

Caldas garantiu não haver risco de ocorrer desabastecimento de açúcar no mercado interno. Mas acredita que a demanda mundial afetará o preço para o consumidor brasileiro. "Como o açúcar é utilizado para a fabricação de diversos produtos, como doces, sorvetes e refrigerantes, é possível que a alta se estenda a outros produtos", frisou ele.

Após a quebra de sua safra de açúcar, a Índia se tornou a maior compradora do açúcar produzido no Brasil. De um total de 33 milhões de toneladas produzidas em 2009, 24 milhões foram exportadas. Desse volume, 19%, que representa em números 4,6 milhões de toneladas, foram para a Índia. Em segundo lugar está a Rússia, que importou 2,7 milhões de toneladas. Este ano, até outubro, o Brasil produziu 27 milhões de toneladas do produto, sendo 19 milhões ao mercado externo.

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