As usinas sucroalcooleiras do Brasil entraram de vez na disputa pelo mercado mundial de açúcar refinado liderado pela União Européia. Nas últimas safras, os embarques no país cresceram 140%, para 3,78 milhões de tonelada, de acordo com levantamento da consultoria Datagro. Maiores exportadoras mundiais de açúcar tipo VHP (Very High Polarization), utilizado como matéria-prima para refino, as empresas brasileiras também apostam no açúcar de melhor qualidade, que tem mercado limitado. As exportações européias concentram-se no açúcar refinado granulado, conhecido como cor 45, considerado top de linha.
Algumas usinas brasileiras, como Açucareira Guarani, Barra, do grupo Cosan, e Tavares de Melo, também comercializam este produto no exterior. Boa parte das empresas nacionais fabrica o tipo cristal, de cor 100 e 150, vendido no exterior com desconto, mas que também concorre diretamente com o açúcar europeu. Com a quebra da safra de beterraba no ano passado, os países da UE reduziram em quase 30% suas exportações. A retomada deve acontecer neste ano, mas em ritmo menor. A saída temporária da Europa do mercado elevou os prêmios para açúcar branco em até US$ 90 no ano passado, o que estimulou as usinas brasileiras.
Algumas usinas brasileiras, como Açucareira Guarani, Barra, do grupo Cosan, e Tavares de Melo, também comercializam este produto no exterior. Boa parte das empresas nacionais fabrica o tipo cristal, de cor 100 e 150, vendido no exterior com desconto, mas que também concorre diretamente com o açúcar europeu. Com a quebra da safra de beterraba no ano passado, os países da UE reduziram em quase 30% suas exportações. A retomada deve acontecer neste ano, mas em ritmo menor. A saída temporária da Europa do mercado elevou os prêmios para açúcar branco em até US$ 90 no ano passado, o que estimulou as usinas brasileiras.