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Adab fiscaliza vendas de agrotóxicos na Bahia

O novo sistema mede o consumo de agrotóxico por região e gera relatórios


A Bahia será o segundo estado brasileiro a contar uma fiscalização eletrônica do comércio e uso de agrotóxicos. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) finalizou nesta quinta-feira (22-03) a implantação de um software que reúne todos os dados referentes à compra, venda e destinação final dos agro-químicos por loja revendedora, marca comercial e município. O trabalho já é realizado em caráter experimental, em Minas Gerais, por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), há três meses.

De acordo com o fiscal agropecuário do IMA, Heitor Schiavon, após serem feitos os primeiros levantamentos pelos dois estados, o projeto será encaminhado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que seja distribuído ao restante do país. “O sistema mede o consumo de agrotóxico por região e gera relatórios periódicos”, disse.

O software foi desenvolvido em duas versões. Um modelo é administrativo e para uso dos órgãos estaduais de defesa agropecuária. O outro será disponibilizado às casas de revenda de agrotóxicos, que deverão acessar os sites das instituições para que possam baixar o programa.

Segundo o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Cássio Peixoto, a informatização do mercado vai otimizar a fiscalização dos insumos agrícolas e garantir uma maior responsabilidade quanto ao destino dos mesmos. “Vamos ser informados mais rapidamente sobre a quantidade de defensivos vendidos numa determinada região, por exemplo. Isso vai facilitar a atuação por parte dos nossos fiscais, bem como assegurar produtos de qualidade aos agricultores”, afirmou Peixoto.

Em 2005, a Bahia foi o estado que mais consumiu agrotóxicos entre as regiões norte e nordeste do país, com a venda de pouco mais de 20 mil toneladas de produto comercial, e foi o nono colocado no ranking nacional. O comércio de defensivos movimentou no estado cerca de U$ 118 milhões. As culturas que mais utilizaram agro-químicos foram as de algodão, soja e banana, respectivamente.

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