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Aécio mira o escoamento da produção

Senador mineiro criticou falta de infraestrutura


Pré-candidato à Presidência, senador mineiro criticou falta de infraestrutura e cobrou fortalecimento de políticas agrícolas no país. Em visita ao Mato Grosso, o pré-candidato à presidência da República Aécio Neves (PSDB) prometeu um grande projeto de mobilidade com vistas ao escoamento da produção agropecuária do Estado. 

O senador mineiro, que esteve em Campo Novo do Parecis nesta quarta-feira (16.04), onde participou da feira agropecuária Parecis Superagro, apontou a falta de infraestrutura em logística como o fator que tem impedido o Estado de aumentar sua competitividade no setor. 

"Temos que compreender que, hoje, o que impede o aumento da nossa competitividade é a baixa possibilidade de escoamento da produção com portos ainda pouco estruturados, ferrovias pelo meio do caminho, hidrovias abandonadas e rodovias também inclonclusas", criticou. 

Com o discurso de campanha já pronto, Aécio afirmou interesse em promover um amplo debate durante sua caminhada ao Palácio do Planalto em que o agronegócio passe a ser tratado como prioridade. 

Na presença no ministro da Agricultura, o mato-grossense Neri Geller (PMDB), o tucano também defendeu um fortalecimento da Pasta para que possa "discutir com os ministérios da Fazenda, Planejamento e Orçamento uma série de medidas fundamentais para a tranquilidade no campo", pontuou. 

Geller, por sua vez, citou uma série de avanços, segundo ele, conquistados ainda no período em que esteve à frente da Secretaria de Políticas Agrícolas do Ministério. Entre os pontos estão um avanço no custeio da safra e a redução da taxa de juros aos produtores. 

Único representante do governo federal no evento, o ministro também defendeu a gestão Dilma Rousseff (PT). "A questão partidária, nós queremos deixar de lado. Sou feliz por estar dentro do governo e por conseguirmos avançar. Talvez tenham falhas, mas, na política agrícola, conseguimos, efetivamente, implementar o que o setor reivindicou", garantiu. 

Quanto à logística, Geller reconheceu atrasos, mas preferiu ressaltar medidas como a pavimentação da BR-163, recentemente concedida à iniciativa privada. "Moro em Lucas do Rio Verde e estamos levando nossa produção pelo eixo da BR-163. Nos últimos sete anos foram pavimentados 1,1 mil quilômetros. Faltam ainda 180 quilômetros para concluir, mas estamos avançando", disse. 

 

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