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Agência americana muda cálculo de emissão de carbono

Novo cálculo gera críticas de ambientalistas


O custo social do carbono é uma das medidas mais debatidas nas discussões sobre o meio ambiente e é catalogado pelos economistas pelo “número mais importante de que se foi escutado”. O atual dirigente da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), Scott Pruitt, quer mudar o cálculo atual das emissões de carbono por ser cético em relação ao aquecimento global e mais amigável a produtores de combustíveis fósseis que a administração anterior.

A conta atual coloca que para cada tonelada de poluição de dióxido de carbono tem um custo de US$ 47. A partir desta conta, mais de US$ 1 trilhão estão avaliados em impacto ambiental. Em uma proposta recente de repelir o ato da administração Obama que faz esse cálculo, a conta ficaria entre US$ 1 e US$ 6, um corte entre 87% e 98%.

A administração Obama acatou uma decisão judicial que exigia que os reguladores calculassem as externalidades negativas das emissões de CO2 com o impacto na saúde humana, migração e produtividade econômica, formando um comitê de especialistas. Em março deste ano, Donald Trump exinguiu o comitê e suas atribuições através de um decreto presidencial.

Com o novo cálculo da EPA, a emissão de CO2 ficaria excluída do cálculo. Atualmente, é estimado que os Estados Unidos contribuam com 15% da emissão global do dióxido. Por outro lado, as mudanças que Pruitt quer implementar podem sofrer com apelos judiciais.

O novo cálculo estimaria que o mundo geraria um custo social do carbono sete vezes menor que o atual.

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