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Agricultores do Sul contam com descontos para aderir à renegociação

O agricultor que aproveitar os benefícios adicionais e liquidar toda a dívida poderá ter novas oportunidades de financiamentos rurais do Pronaf


Agricultores familiares e assentados da reforma agrária da região Sul do País têm até 14 de novembro para aderir à renegociação das dívidas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e do Programa Especial de Crédito para Reforma Agrária (Procera). Quem aderir tem direito a descontos e bônus para refinanciar ou mesmo liquidar suas operações em condições muito vantajosas. Dos aproximadamente 536 mil agricultores familiares e assentados da reforma agrária no Brasil que poderão ser beneficiados com a medida de renegociação, cerca de 31 mil são do Sul.

O diretor de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), João Luiz Guadagnin, explica que é muito simples para o agricultor aderir: basta ir ao banco e assinar um termo de adesão à renegociação de dívidas rurais da Lei 11.775/08 (antiga Medida Provisória 432). No termo devem constar o nome completo e o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).

O passo seguinte após a adesão é a liquidação total da dívida ou a amortização mínima para quem quer pagar a dívida em prestações. O agricultor que aproveitar os benefícios adicionais e liquidar toda a dívida poderá ter novas oportunidades de financiamentos rurais do Pronaf. Ou seja, vai estar apto a tomar novos créditos para dar continuidade ao seu trabalho no estabelecimento familiar.

Vantagem

Um exemplo: para pagar uma dívida de custeio do antigo grupo C do Pronaf, de R$ 2.855,58, contratada em julho de 2006 e vencida em fevereiro de 2007, o agricultor familiar do Sul do País poderá se beneficiar de um desconto de 20% acrescido de bônus de R$ 200. Com isso, sua dívida pode ser reduzida para R$ 2.393,36. Essa mesma dívida chegaria a R$ 3.696,47 caso fossem aplicados os juros efetuados hoje pelo sistema bancário.

Guadagnin explica que esse é apenas um exemplo do que pode acontecer. O banco avaliará caso a caso, já que cada agricultor tem uma situação diferente. Ele alerta que, se o agricultor não se manifestar até 14 de novembro, poderá ficar impedido de efetuar transações financeiras, como manter conta em banco e tomar novos empréstimos. “Em alguns casos, o nome desse agricultor poderá ser inscrito na Dívida Ativa da União” - isso significa que o agricultor ficará com o nome sujo na praça, conforme avisa o diretor de Financiamento e Proteção da Produção Rural.

Mais informações sobre a adesão podem ser obtidas nos bancos ou no site da Secretaria da Agricultura Familiar (www.mda.gov.br/saf). As informações são da assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

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