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Agricultura de baixo carbono consolida alta produção

Agricultura de baixo carbono vão permitir que o Brasil se consolide como um país cuja agropecuária tem alta produtividade


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, avalia que os sistemas e técnicas da agricultura de baixo carbono vão permitir que o Brasil se consolide como um país cuja agropecuária tem alta produtividade, garantindo a viabilidade econômica das propriedades rurais.


Para Ridel, que também é vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a difusão do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do Governo Federal é necessária, por isso foi realizado um seminário e a elaboração de uma nova versão do guia -- que traz informações sobre o tema, linhas de financiamento e roteiros para elaboração de projetos, entre outros dados - como parte de um projeto desenvolvido pela CNA em parceria com a Embaixada Britânica desde 2011.

O tema foi discutido semana passada no Seminário de Lançamento da 3ª Edição do Guia de Financiamento da Agricultura de Baixo Carbono (ABC), em Brasília. Interessados em ler o guia podem baixar o documento clicando aqui.

Segundo assessoria da CNA, para o gerente de Projetos para Sustentabilidade e Mudanças Climáticas da Embaixada Britânica, Guilherme Johnston, o foco é mostrar que a agricultura de baixo carbono é viável do ponto de vista econômico. Durante o seminário, realizado na sede da CNA, foram apresentados estudos de viabilidade econômica para troca de práticas tradicionais, adotadas atualmente nas propriedades brasileiras, por técnicas e sistemas sustentáveis da agricultura de baixo carbono. Os primeiros estudos foram feitos para as culturas de cana-de-açúcar, silvicultura, cacau, suinocultura, pecuária de leite e de corte.

Johnston afirmou que, a partir de agora, uma das prioridades é intensificar a capacitação dos técnicos como forma de ampliar o número de projetos aprovados no âmbito do Programa ABC. Segundo a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos, a meta é capacitar 800 técnicos em 2012, número superior ao de 2011, quando 600 pessoas foram capacitadas em seminários realizados em vários Estados.


A CNA afirma que o crédito disponível para aplicação na safra 2012/2013 por meio do Programa ABC soma R$ 3,5 bilhões. Rosimeire garante que a meta é ter esses recursos efetivamente aplicados ao final do ano-safra, trazendo ganhos para o setor. É possível financiar uma série de práticas sustentáveis por meio do Programa ABC, entre elas o plantio direto, integração lavoura-pecuária- floresta, recuperação de áreas degradadas, fixação biológica de nitrogênio, plantio de florestas e tratamento de dejetos animais.

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Caio Rocha, afirmou que o Plano ABC envolve os três maiores bens de uma propriedade rural: solo, água e florestas. De acordo com o MAPA, entre julho e outubro deste ano (quatro primeiros meses do ano-safra 2012/2013), foram liberados R$ 936 milhões em financiamentos para o Programa ABC, uma das iniciativas do plano. Esse valor é 588% superior ao montante contratado em igual período de 2011.

Confira mais sobre o Blog do Projeto ABC Capacitação e tenha acesso ao Estudo de Viabilidade Econômica e à 3ª Edição do Guia de Financiamento do Programa ABC clicando aqui.

Fernanda Kintschner

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