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Agricultura de Baixo Carbono se multiplica em municípios do MA

Experiências estão sendo acompanhadas pela Embrapa


A divisão da área produtiva das fazendas em estações e o sistema de revezamento das atividades de pecuária, lavoura e florestas produtivas, também conhecido como Agricultura de Baixo Carbono, foram amplamente discutidos no I Encontro Interinstitucional de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF), realizado nos municípios de Balsas e São Raimundo das Mangabeiras, com a participação de técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima).


O evento também reuniu representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), Federação da Agricultura do Estado do Maranhão (Faema), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MA), e de outras entidades.

O sistema de integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF), uma modalidade da chamada Agricultura de Baixo Carbono, estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como uma das metas para o setor produtivo do país, vem sendo desenvolvido no Maranhão em propriedades localizadas em municípios como São Raimundo das Mangabeiras, Fortaleza dos Nogueiras, Sambaíba, Balsas, Colinas, Presidente Dutra, São Domingos do Maranhão e Brejo, onde a Embrapa mantém sete unidades de referência tecnológica (URT) e unidades demonstrativas (UD).

As experiências estão sendo acompanhadas pela Embrapa, que promoveu o seminário para discutir a implantação do novo sistema em mais municípios do estado.

“É uma alternativa positiva em todos os sentidos de análise. Para os produtores, aumentam as possibilidades de rentabilidade de suas propriedades, agregando novas atividades. Para o meio ambiente, traz um uso mais racional e sustentável, já que o revezamento de atividades permite que o solo descanse nos períodos intercalados de lavoura, floresta e pecuária. E o estado ganha novas oportunidades de emprego e mais geração de renda para a população, fazendo movimentar sua economia. Por esses motivos, a Sagrima vai estimular a adoção do sistema entre os produtores rurais maranhenses sempre que tiver oportunidade”, garantiu o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo.


O chefe geral da Embrapa Cocais, Valdemício Sousa, disse que a instituição está disposta a multiplicar o repasse da nova tecnologia a mais produtores, e informou que será criado um comitê gestor para difusão do sistema iLPF no estado “Esse comitê vai fomentar a consolidação de sistemas de integração em várias regiões do estado”, explicou Valdemício. O novo comitê será presidido pela Sagrima, com a participação de entidades como Mapa, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa), Faema, Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão (Assema), Sebrae e Fapcen, além da própria Embrapa.

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