A agricultura é a grande solução para o Brasil amenizar os efeitos da grave crise financeira internacional. A opinião é do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB/SC). Segundo ele, a agricultura está presente em todos os municípios do Brasil e é o único segmento da economia em condições de reagir a uma recessão econômica de grandes proporções. O parlamentar sugere aumento da oferta de crédito para o plantio da safra deste ano.
“O governo deve dispor suas reservas para movimentar a agricultura e irrigar toda a nossa economia. O produtor que se prepara para o plantio da próxima safra tem reclamado de falta de crédito junto aos bancos. Se os bancos oficiais não oferecem financiamento, o agricultor acaba tendo que buscar dinheiro mais caro no mercado, o que aumenta os custos de produção e conseqüentemente os preços dos alimentos. Essa indefinição é ruim para a nossa economia”, destacou.
“O governo deve dispor suas reservas para movimentar a agricultura e irrigar toda a nossa economia. O produtor que se prepara para o plantio da próxima safra tem reclamado de falta de crédito junto aos bancos. Se os bancos oficiais não oferecem financiamento, o agricultor acaba tendo que buscar dinheiro mais caro no mercado, o que aumenta os custos de produção e conseqüentemente os preços dos alimentos. Essa indefinição é ruim para a nossa economia”, destacou.
Colatto criticou a demora do governo em liberar recursos do Plano Safra 2008/2009, anunciado na semana passada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Na realidade, não houve um adiantamento de recursos. Este dinheiro já deveria estar disponível nos bancos. Infelizmente a burocracia atrasou o planejamento do produtor, que agora enfrenta um momento de incertezas”, salientou.
Outra preocupação do parlamentar é a possibilidade de escassez de alimentos. “Se não houver estímulos para o plantio de algumas culturas e se o preço dos fertilizantes continuar elevado demais, o Brasil terá que importar alimentos como arroz e milho”, alertou.
Colatto lamentou também o veto presidencial à emenda à MP da dívida agrícola que reduzia a taxa de juros do crédito agrícola. “É um absurdo usar a taxa Selic (13,75% ao ano) para financiamento do crédito agrícola. A Frente Parlamentar da Agropecuária vai se mobilizar no Congresso Nacional para derrubar este veto e manter a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), com cobra taxa anual de 6,25%”, advertiu. O deputado catarinense disse ainda que o governo deveria impor menos dificuldades na área ambiental para que o produtor pudesse aumentar a sua produtividade “em áreas já consolidadas”, concluiu. As informações são da assessoria de imprensa da Frente Parlamentar da Agropecuária.