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Agricultura Familiar comercializa produtos em feira livre

Iniciativa garante renda aos produtores


Será inaugurada nesta quinta (27.03), a Feira da Agricultura Familiar e Urbana da Cidade Administrativa (CA), sede do Governo de Minas, em Belo Horizonte. Coordenada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pela Intendência da Cidade Administrativa, a feira será realizada em caráter experimental pelo período de um ano, e tem o apoio da Emater-MG, do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e da Fundação Educacional Caio Martins (Fucam).

Segundo o Superintendente de Abastecimento Alimentar e Comercialização da Seapa, Lucas Scarascia, a feira vai oferecer aos servidores, visitantes e frequentadores da Cidade Administrativa a praticidade de comprar alimentos frescos e de qualidade, com identificação de origem, além de incentivar a produção e comercialização de produtos da agricultura familiar e urbana, contribuindo para o aumento da renda dos agricultores. 

A feira da CA vai funcionar no túnel do Edifício Gerais, todas as sextas-feiras, no horário de 11h às 15 horas. Participam desta iniciativa 31 instituições e empreendimentos de pequeno porte, abrangendo cerca de 460 famílias de agricultores familiares.

“Os frequentadores da feira vão encontrar orgânicos e produtos com a Certificação SAT (sem agrotóxicos), verduras, legumes, hortaliças não convencionais, como a taioba, azedinha e capuchinha, além de produtos processados pela agroindústria familiar como o queijo Minas Artesanal, mel, pescados e iogurte de ovelha”, afirma o Superintendente.

De acordo com o Diretor Geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o trabalho que o Governo de Minas realiza, por meio do órgão, na regularização sanitária da agroindústria familiar é pioneiro e está sendo acompanhado em todo o país. “Uma das metas mais importantes é apoiar o pequeno produtor para a inclusão nos processos de agroindustrialização da sua produção, garantindo a oferta de produtos de origem animal inspecionados”, ressalta. 

Infraestrutura

Para a montagem da feira, a Emater-MG fez a doação do Kit Feira Livre, por meio do Minas Sem Fome, programa do Governo de Minas que tem o objetivo de buscar a segurança alimentar e nutricional, com redução da pobreza, resgate da cidadania e inclusão produtiva. O kit é formado por uma barraca, dois jalecos e duas balanças para uso coletivo e será cedido para cada empreendimento ou instituição participante da feira, com recolhimento após o término da comercialização. Numa das barracas serão comercializadas hortaliças produzidas por jovens em situação de vulnerabilidade social da Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), em Esmeraldas. “É uma forma de promover e valorizar o trabalho de recuperação e educação destes jovens”, explica Scarascia. 

Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Zé Silva, as ações desenvolvidas pelo programa Minas Sem Fome criam um círculo virtuoso de forma permanente e sustentável. “Partindo de um direito básico do ser humano, que é o acesso à alimentação de qualidade, o programa estimula o associativismo, amplia a capacidade produtiva dos agricultores e a comercialização, garantindo a segurança alimentar e o aumento de renda das famílias.

Segundo o Presidente da Emater-MG, José Ricardo Roseno, é importante ressaltar que os produtores selecionados participam de maneira efetiva nos trabalhos desenvolvidas pelas instituições vinculadas à Secretaria de Agricultura, como o Projeto Regionalizado de Agricultura Urbana e o Programa de Agricultura Orgânica, ambos desenvolvidos pela Emater e o Programa de Certificação do IMA.

Emater e IMA também são responsáveis pelas ações de mobilização, capacitação e articulação dos agricultores e suas entidades representativas em todo o estado, com ênfase na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Metade das barracas será ocupada com a produção de agricultores urbanos, que têm uma tradição no cultivo de hortaliças em municípios vizinhos à capital. Isso reforça a importância da criação desses espaços de comercialização, que beneficiam tanto as famílias envolvidas na atividade quanto os consumidores”, finaliza o superintende da Seapa, Lucas Scarascia.

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