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Agricultura familiar é prioridade da EBDA para a cultura do algodão

Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão


Com aproximadamente 380 mil hectares plantados, a Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, com sua produção distribuída nas regiões Oeste e Sudoeste, sendo que, a segunda é baseada, quase que exclusivamente, na agricultura familiar. Para incrementar ainda mais a produção nesta região, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura, vem atuando intensivamente na 7ª Versão do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cotonicultura do Vale do Iuiu.


Este ano, o programa irá atender mais de mil agricultores familiares, com o preparo do solo por subsolagem, gerenciamento da produção, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), beneficiamento e comercialização coletiva da fibra do algodão.

Segundo o engenheiro agrônomo e especialista em cotonicultura, da EBDA, Ernesto Lédo, cada agricultor será contemplado com dois hectares de área subsolada e assistida, nos municípios de Malhada, Iuiu, Palmas de Monte Alto, Guanambi, Candiba, Pindaí, Urandí, Brumado e Livramento de Nossa Senhora.

“No momento, estamos na fase de preparo do solo, com máquinas e equipamentos nas áreas de produtor, realizando a subsolagem. Consideramos essa etapa de fundamental importância na determinação da produção e produtividade do algodão”, comentou o técnico.

Geração de mão de obra

A cultura do algodão é considerada uma atividade altamente empregadora de mão de obra, particularmente na agricultura familiar. A cadeia do algodão é geradora de riquezas em outros elos da cadeia produtiva, sobretudo no setor de beneficiamento da pluma - fiação e tecelagem.

O seu potencial também se destaca na industrialização do caroço do algodão, base para a produção da torta de algodão – produto rico em nutrientes, utilizado na alimentação animal -, de óleos para a produção do biodiesel, de cosméticos, dentre outros subprodutos.“No Sudoeste, a EBDA vem trabalhando de forma tecnificada, visando retomar a atividade junto aos agricultores familiares. Já sentimos o crescimento da área plantada, a cada ano”, garantiu Lédo.

A EBDA presta, nesta região, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) nas unidades familiares, e oferta cursos de tecelagem artesanal, ministrados, gratuitamente, no Centro de Formação de Agricultores Familiares do Vale do Iuiu (Centrevale). Desde a sua fundação, em 1996, o Centro já capacitou oito mil agricultores, sendo que, este ano, já foram capacitados 955 produtores que já estão comercializando seus produtos.


Cadeia produtiva do algodão na Fenagro

Apresentar a importância social e econômica da cadeia produtiva do algodão, oriunda da agricultura familiar, no Vale do Iuiu, região de Caitité, é a finalidade do estande da EBDA, no espaço destinado às cadeias produtivas, na Feira Nacional da Agropecuária Fenagro, que vai até domingo (4), no Parque de Exposições de Salvador.

O estande da empresa expõe o processo desta cadeia, da semente ao plantio, passando pelo processo de colheita e beneficiamento da cultura. São expostas peças de artesanatos, fruto do trabalho de agricultores familiares da região, tais como mantas, redes, tapetes, colchas, almofadas, todos trabalhados em tear (instrumento manual para confecção destas peças), dentre outros.O público que visita o estande também poderá conferir os produtos do algodão, já industrializados, a exemplo de cosméticos, como emulsão hidratante, sabonetes, creme depilatório, e ainda produtos de higiene hospitalar.
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