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Agricultura orgânica reúne 6 mil em MS

Todas as culturas do agronegócio também estão na lista dos produtos limpos, como a soja e o café


A agricultura orgânica teve um salto espetacular em sete anos da organização formal no Estado com a Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (Apoms), passando de 17 filiados para seis mil distribuídos em quase 20 municípios.

Opção de atividade econômica basicamente de agricultores familiares, o plantio de culturas obedecendo a uma série de regras, uma das principais a não utilização de agrotóxicos, a agroecologia vem avançando fortemente, em especial no centro-sul do Estado, disse ao Correio Rural o presidente da Apoms, Pedro Luiz de Souza, de Glória de Dourados.

Hoje todas as culturas do agronegócio também estão na lista dos produtos limpos, como a soja e o café. "A agricultura orgânica é feita pelos pequenos, mas os grandes também poderiam aderir, agregando valor aos produtos", citou Souza.

O trabalho com os orgânicos começou em Glória de Dourados, onde a associação foi fundada em 2000 por um pequeno grupo de produtores familiares. Nesta região, o minifúndio é que prevalece, com propriedades de pequeno e médio portes, caso também de Fátima do Sul, Vicentina, Deodápolis e outros municípios na Grande Dourados.

Todo esse crescimento da agroecologia se deve a uma série de fatores, como a preocupação dos consumidores com a qualidade do alimento; a conscientização dos pequenos produtores quanto a esse nicho de mercado; e o apoio de instituições públicas e privadas aos projetos orgânicos.

O dirigente da Apoms lembrou que hoje os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) apóiam financeiramente os cursos de qualificação de produtores e técnicos. "Quem ia imaginar, cinco anos atrás, que a Embrapa iria trabalhar com a agricultura familiar?", indagou. A parceria com universidades particulares e oficiais também ajudaram a alavancar o crescimento da agroecologia no Estado, através de pesquisas e assistência técnica.

O trabalho com os orgânicos começou em Glória de Dourados, onde a associação foi fundada no ano de 2000 por um pequeno grupo de produtores familiares. Nesta região, o minifúndio é que prevalece, com propriedades de pequeno e médio portes, caso também de Fátima do Sul, Vicentina, Deodápolis e outros municípios na Grande Dourados.

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