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Agroceres PIC inaugura Unidade de Disseminação de Genes em SC

Mira ganhos de competitividade para a suinocultura brasileira


A Agroceres PIC inaugurou no município catarinense de Fraiburgo a sua nova Unidade de Disseminação de Genes (UDG) no Brasil. O empreendimento é um marco dentro do projeto estratégico da empresa, cujo foco é criar uma base tecnológica que permita à suinocultura do País agregar novos ganhos em competitividade. O investimento na UDG Fraiburgo gira em torno de R$ 10 milhões. A unidade é a maior e mais moderna de toda a América Latina, com capacidade para alojamento de 700 machos de alto valor genético. Tendo como referência o uso em inseminações intrauterinas, a UDG Fraiburgo terá capacidade de processar até 1,1 milhão de doses de sêmen por ano. Só para se ter uma ideia, este volume seria o suficiente para atender a praticamente metade do plantel tecnificado de matrizes de Santa Catarina, hoje estimado em 420 mil fêmeas.

 
A UDG Fraiburgo possui mais de 2,5 mil m2 de construção, instalada em uma área total de 113 hectares. Destes, 60 hectares são destinados à Área de Proteção Permanente (APP), garantindo o completo isolamento da produção. Localizado na região oeste de Santa Catarina, o município de Fraiburgo está próximo ao principal polo produtor de suínos do Estado. Ao mesmo tempo, não possui granjas comerciais, pois não tem a suinocultura como principal atividade econômica. Características que lhe agregam tanto uma vantagem logística quanto de biossegurança.
 
A localização estratégica será fundamental na distribuição das doses de Genética Líquida produzidas pela UDG Fraiburgo. O foco é atender a toda a demanda da rede de multiplicadores de material genético Agroceres PIC e de clientes Multiplicadores de Rebanho Fechado (MRF) instalados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. “O nosso papel como empresa líder não é apenas o de promover o melhoramento genético, mas fazer com que os melhores genes cheguem o mais rápido possível até os plantéis de nossos clientes. Nesse sentido, a UDG Fraiburgo representa uma inovação ao oferecer um produto cuja origem é a de reprodutores selecionados no topo da pirâmide genética”, ressalta Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.
 
As primeiras doses da chamada Genética Líquida chegam ao mercado em agosto. A distribuição será integralmente feita pela própria empresa em veículos com câmaras refrigeradas, capazes de armazenar até 2500 doses cada um, e exclusivos para este fim. Até o final deste ano, a UDG Fraiburgo estará operando em sua máxima capacidade produtiva. De acordo com Furtado da Rosa, novas UDG’s estão previstas para serem instaladas nos próximos anos. A Agroceres PIC já possui uma unidade funcionando em Patos de Minas (MG), a UDG Brasil, que fica dentro da propriedade sede da empresa. “As novas unidades são a prova da continuidade de nossos investimentos visando o avanço da suinocultura brasileira. Nos últimos anos, modernizamos nossa granja núcleo, capacitamos nossa equipe técnica, lançamos linhas genéticas de machos e fêmeas e agora estamos instalando UDG’s e trazendo para a realidade brasileira todo o conceito tecnológico que as envolve”, afirma o diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 
Esta UDG foi concebida dentro de parâmetros construtivos e de tecnologia geral empregada, em nível com o que existe de mais inovador na suinocultura mundial. Os ambientes são totalmente climatizados e controlados com pressão de ar negativa. Filtros de ar impedem a entrada de agentes infecciosos e não há contato entre os profissionais que trabalham com os animais e no laboratório. A transferência do ejaculado, por exemplo, é feita via sistema pneumático de 65 metros de distância. A UDG Fraiburgo possui ainda uma área de quarentena para 120 animais, certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Dispõe também de um espaço destinado ao alojamento de até 180 reprodutores em descarte. Com um rígido controle de qualidade de sêmen, a taxa de reposição anual ficará entre a 80 e 100% dos animais. “É todo um projeto que trará significativos ganhos econômicos aos produtores e impactos positivos à competitividade da suinocultura do País; resultados que tão logo poderão ser percebidos em todo o setor produtivo”, conclui Alexandre Furtado da Rosa.

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