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Agrodefesa/GO avalia trabalho de fiscais na fronteira com o Paraguai

Todas as providências necessárias para conter o avanço da doença foram tomadas


Fiscais da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) que reforçaram a barreira sanitária na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai já encerraram o trabalho e estão de volta ao Estado. As equipes se mobilizaram após o surgimento de um foco da febre aftosa no ano passado em Aguaray Amistad, cidade paraguaia a pouco mais de 150 quilômetros da fronteira com o Brasil.

Todas as providências necessárias para conter o avanço da doença foram tomadas pelas autoridades paraguaias. Até o dia 2 de março, o governo daquele país realiza a campanha obrigatória de vacinação contra a aftosa, na tentativa de imunizar o maior número possível do rebanho. As propriedades rurais estão sendo monitoradas e o rebanho minuciosamente vistoriado para evitar o aparecimento de novos focos.

Nesses 40 dias, os fiscais goianos realizaram ações de vigilância epidemiológica nos municípios mato-grossenses de fronteira como Ponta Porã, Paranhos, Porto Murtinho, Antônio João, Sete Quedas e Coronel Sapucaia, onde há muitas propriedades rurais. Nas fiscalizações volantes implantadas nos postos fixos caminhões, carretas e veículos foram vistoriados com o objetivo de impedir o trânsito de animais oriundos da região atingida pela doença.

A inspeção clínica dos animais nas fazendas, vigilância ativa, também foi outra atividade intensa do grupo. “A situação já se encontra estabilizada e as ações conjuntas com os fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro) serviram para consolidar o controle da zona fronteiriça”, afirma o fiscal Carlos Alberto Cruvinel Silva.

Trabalho em parceria

A diretora-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro), Maria Cristina Galvão Rosa Carrijo, já entrou em contato, por telefone, com o presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira, para agradecer a parceria e ressaltar a qualificação técnica dos fiscais goianos. Da mesma forma, a secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo do Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. “Temos uma responsabilidade conjunta de erradicar a febre aftosa em território brasileiro, por isso tínhamos a obrigação de colaborar com o estado vizinho”, afirma Antenor Nogueira.

O presidente chama a atenção para um ponto positivo nesse contexto: a oportunidade que os fiscais da Agrodefesa tiveram de colocar em prática todo o aprendizado sobre emergência sanitária. “Para o grupo foi um treinamento eficaz, uma chance de praticar uma fiscalização urgente e ininterrupta, antes situação hipotética para eles. O desempenho foi realmente muito satisfatório”, assegura.

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