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Agrofloresta está entre opções de municípios mais desmatados da Amazônia

Sistemas agroflorestais são cultivos que conciliam a atividade agropecuária com a floresta, e combinam vantagens ambientais, econômicas e sociais


Equipes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) estão elaborando propostas de Sistemas Agroflorestais para a recuperação de áreas degradadas e desflorestadas nos municípios mais desmatados da Amazônia. As propostas atendem demandas das lideranças de municípios listados como prioritários para as ações da Operação Arco Verde, cujo objetivo é prevenir e controlar o desmatamento ilegal na Amazônia. As propostas servirão de base, inclusive, para a capacitação de agricultores e extensionistas nos municípios.

Sistemas agroflorestais são cultivos que conciliam a atividade agropecuária com a floresta, e combinam vantagens ambientais, econômicas e sociais. Nele podem ser feitos cultivos de ciclo curto, com retorno econômico mais rápido, combinados com cultivos semi-perenes e perenes, como frutíferas e espécies florestais de múltiplo uso (para madeira, extração de óleos e sementes etc), permitindo usos e produções diversificadas na mesma área e em diferentes períodos, além de serviços ambientais para a recuperação das áreas.

O grupo de trabalho que atua na elaboração das propostas de modelos agroflorestais para os municípios que fizeram essa demanda à Operação Arco-Verde é composto por pesquisadores e analistas da Embrapa Amazônia Ocidental (AM), Embrapa Amazônia Oriental (PA), Embrapa Agrossilvipastoril (MT), Embrapa Roraima (RR), Embrapa Rondônia (RO), Embrapa Caprinos e Ovinos (CE), do Departamento de Transferência de Tecnologia e da Sede da Embrapa (Brasília-DF), da Ceplac (PA e RO) e do Incra (DF).

O resultado do trabalho será a definição das espécies e combinações mais adequadas com base em resultados técnicos de pesquisas, os respectivos indicadores financeiros com valores referentes à produtividade, custos e receitas para cada espécie ao longo do tempo, de acordo com as condições das diferentes sub-regiões do Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão e Mato Grosso. Ao todo são 43 municípios com maior índice de desmatamento na Amazônia Legal, considerados prioritários para as ações da Operação Arco Verde.

Esses modelos incluem as principais espécies para os sistemas e coeficientes técnicos, que sirvam de referência para o planejamento da implantação desses sistemas e para o estabelecimento de linhas de crédito para financiamento.

Além destas ações, a Operação Arco Verde integra ações de vários órgãos do governo federal com o objetivo de promover modelos produtivos sustentáveis nos municípios considerados prioritários para o controle e a redução do desmatamento na Amazônia Legal.
 
As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Amazônia Ocidental.

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