CI

Agroindústria catarinense não quer mais receber transgênicos


A situação dos transgênicos continua indefinida em Santa Catarina e os produtores esperam uma medida definitiva, sendo que boa parcela defende a liberação.

Enquanto isso, a Cooperativa Regional Alfa (Cooperalfa) e agroindústrias como a Sadia decidiram não receber transgênicos.

O vice-presidente da Cooperalfa, Romeu Bet, destacou que não há condições de receber separadamente a soja convencional e a soja transgênica. Por isso, estão sendo realizados testes no campo e nos armazéns, com kits importados dos Estados Unidos. As cargas com organismos geneticamente modificados, estão sendo devolvidas e os produtores devem procurar outro comprador.

A gerente de segurança dos alimentos da Sadia, Ivone Delazari, informou que a empresa está realizando testes em grãos e farelos de soja, em virtude de contratos firmados de exportação garantindo ausência de organismos geneticamente modificados. Os irmãos Carlos e Alcides Giacomin, que devem colher 600 sacas de soja neste ano, não plantaram transgênico, mas são favoráveis à liberação.

A mesma opinião é defendida pelo secretário-geral da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri. Ele afirmou que quem deseja soja convencional, como as agroindústrias, deve firmar contratos com os produtores. Barbieri disse que espera a aprovação no Congresso Nacional da liberação, pois a MP que permitiu a comercialização neste ano deve ser votada até 11 de maio e já recebeu 72 emendas.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.