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Agronegócio tem queda 1,6% nos empregos

Apesar da grande participação do setor no PIB brasileiro



O número de trabalhadores no agronegócio diminuiu em relação ao ano anterior. Pesquisas desenvolvidas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) indicam que o número de ocupados na atividade diminuiu 1,6%.

A retração ocorre em um ano no qual o agronegócio contribuiu com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2017, segundo estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Enquanto o contingente de ocupados no Brasil como um todo ficou praticamente estável, encerrando o ano com 90,6 milhões de pessoas, o agronegócio passou de 18,53 para 18,24 milhões de ocupados. A participação do agronegócio no total de ocupados foi de 20,1% em 2017 contra 20,5% no ano anterior. 

A maior contradição aconteceu no âmbito agropecuário. Considerando informações até novembro de 2017, o setor teve um crescimento de 17,1%, porém a mão de obra relacionada à atividade foi 6% menor. Embalada unicamente pela queda no setor primário da produção, o ano passado foi marcado pela redução de trabalhadores rurais autônomos localizados na região nordestina e vinculados a atividades relacionadas com menores valores de produção, tendo consequentemente, menor importância no valor total do PIB, fator que explica as divergências.

A queda dos ocupados no setor do agronegócio foi marcada essencialmente por pessoas do gênero masculino, já que a presença feminina no campo manteve praticamente os mesmos números em relação à 2016. Avaliando-se a escolaridade, houve uma baixa considerável de-34,3% no número de pessoas sem instrução, sobretudo as que tem Ensino Superior.

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