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Agronegócios, o Brasil que dá certo

Fazendão adotou a solução de gestão da Thompson para consolidar sua liderança e profissionalizar os seus processos


Foto: Nadia Borges

Com cerca de 4.500 habitantes, a pequena Cariri, próxima de Gurupi, no Tocantins, ganhou grande destaque no mapa do agronegócio brasileiro. É o local de origem e sede da Fazendão, referência do segmento em Tocantins.

A empresa foi fundada em 2004 por Volney Aquino, veterinário especializado em reprodução animal, que iniciou atividades de produção de óleo e comercialização de produtos agroindustriais com um investimento próprio de R$ 100 mil em equipamentos usados, adquiridos junto a fábricas desativadas.

Hoje, a Fazendão Agronegócio contribui para os crescentes resultados da agricultura no Brasil atuando com recebimento, secagem e armazenagem de grãos de soja, processamento de grãos, extração de óleo, comercialização de produtos agroindustriais e revenda de insumos agrícolas.

A empresa comercializa 500 mil toneladas de soja industrializada, e fatura perto de um bilhão de reais. Conta com aproximadamente 300 produtores parceiros no Norte e Centro Oeste do País e tem como estruturas uma unidade Fabril - Cariri ( no Tocantins) e cinco unidades armazenadoras - Alto Boa Vista (no Mato Grosso), Peixe, Fátima, Alvorada e Cariri (no Tocantins), além de uma unidade de mineração de calcário para agricultura, a Fazendão Agrocal, em Natividade - a Fazendão Agronegócio, com foco permanente na qualidade da produção, decidiu investir no aprimoramento da gestão industrial e operacional.

"Os ativos são importantes, mas para continuar fazendo frente aos desafios do nosso crescimento, precisávamos de um modelo avançado de gestão de agronegócio", afirma Volney Aquino, CEO da empresa.

A partir de análises de alternativas e recomendações de clientes locais, a Fazendão entregou à Thompson a responsabilidade de implementar uma solução adequada às necessidades específicas da empresa.

O Projeto da Thompson teve início com a identificação, por meio da utilização da ferramenta PHP2 - Perfil de Habilidades Pessoais e Profissionais, de que a empresa tinha motivação muito acima da média, mas com baixo controle, pouca organização e flexibilidade. Ou seja, de forte potencial, mas com lacunas em governança corporativa.

“Para reverter esse quadro, a Thompson, em decisão conjunta com a Fazendão, decidiu remodelar a organização adotando uma estrutura baseada em resultados com três pilares principais: processos e atividades padronizadas e políticas explícitas; gestão por indicadores estratégicos, táticos e operacionais - com metas e Centros de Custos definidos para cada gestor”, explica Ronaldo Nuzzi, CEO da Thompson.

O sistema instalado foi o W-TMH de workflow, que regulariza as relações entre todos os profissionais da empresa. "Com regras muito claras, todos na Fazendão buscam agora se enquadrar e apresentar resultados", afirma Ariane Stival, que lidera a administração da Fazendão Agronegócio.

A consultoria também recomendou - e foi adotada - a constituição de um Comitê de Administração com membros externos, que avaliam os números da empresa e eventuais problemas impactantes na gestão.

"O projeto da Thompson representou uma verdadeira 'virada de chave' na empresa", salienta Ariane Stival, que destaca a obtenção de uma “visão virtual” de 360 graus e com detalhes de todas as unidades da empresa. “O workflow é extremamente amigável e me permite conhecer e controlar todos os processos sem que precise me deslocar para cada unidade”, relata. “Tenho ao meu alcance de forma automatizada e transparente todos os números e processos da empresa, das solicitações de compras ao planejamento orçamentário, passando pelas contratações do RH, tudo está disponível online”.

O Projeto incluiu também testes de avaliação e treinamento dos colaboradores diretamente envolvidos com a gestão.

Mais transparência gera economia de R$ 6 milhões

Para a empresa, a solução já trouxe importantes benefícios. "De janeiro deste ano até o momento, com os novos processos adotados, foram detectados e eliminados inúmeros gastos desnecessários, obtendo uma redução de despesas no valor de R$ 6 milhões", revela Ariane.

A implementação de todo o projeto não alterou nem a rotina nem a expansão da Fazendão, que construiu nesse período três novos armazéns, aptos a receber cada um mais de 30 mil toneladas de soja, um armazém central em Cariri para receber mais de 100 mil toneladas e uma fábrica de processamento com capacidade para 45 mil toneladas/mês, transformando a soja em farelo e óleo.

"Já consideramos a solução da Thompson como um verdadeiro legado pela visão que proporciona", sintetiza a administradora.

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