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Agropecuária puxa geração de empregos em fevereiro em SC

O Oeste teve a maior expansão, com criação de 14.683 vagas


O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou cerca de 15 mil postos com carteira assinada em fevereiro no Estado de Santa Catarina. Com exceção do comércio, que permaneceu estável, todos os setores da economia apresentaram desempenho positivo nesse mês.

O Oeste catarinense teve a maior expansão, gerando no mês passado 14.683 empregos com carteira assinada, o que representa um crescimento de 1,06% em relação ao mês anterior, segundo os dados do Caged. Este resultado é 18,7% inferior ao verificado em igual mês do ano passado quando foram criadas 18.068 vagas.

Entre os setores com maior criação de empregos em fevereiro deste ano, os destaques foram a agropecuária, com a criação de 5.468 postos e a indústria, com 5.414 postos a mais. A expansão da agropecuária é atribuída a fatores sazonais relacionados as atividades da fruticultura.

Em relação a indústria de transformação, que cresceu 1,03% em relação ao mês anterior, os ramos que se sobressaíram foram a indústria têxtil e vestuário, com 1.877 vagas criadas, indústria da alimentação e bebidas, que teve 762 postos a mais e o ramo da borracha, fumo e couros, com 676 postos criados.

No acumulado do ano, foram criados 29.072 empregos, desempenho levemente inferior ao verificado em igual período do ano passado, quando foram criadas 29.559 vagas. Nos últimos 12 meses, 60.835 empregos foram gerados.

Sul catarinense teve redução de 23 postos

Entre as regiões, o Oeste catarinense lidera com a criação de 4.321 postos; o Vale do Itajaí está em segundo lugar, com a geração de 3.561 postos, seguido da região Norte Catarinense (3.176) e Serrana (2.879 postos). A região da Grande Florianópolis, em função do fim da temporada de Verão, gerou apenas 769 empregos , e o Sul Catarinense, apresentou redução no número de empregos (- 23 postos).

Fraiburgo (1.984 postos), Blumenau (1.724) e Jaraguá do Sul (1.430) são os municípios que mais abriram postos de trabalho, enquanto Balneário Camboriú (-569 postos), Otacílo Costa (- 455 postos) e Bombinhas (-332 postos) reduziram o número de trabalhadores com carteira assinada.

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