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Agropecuária tem que se adequar para competir

As afirmações foram feitas pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante participação no AgroEx, em Curitiba (PR)


A agropecuária brasileira têm condições de competir no mercado externo e precisa se adequar para conquistar um mercado cada vez mais em expansão. As afirmações foram feitas pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante participação no VIII Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx), realizado nessa quinta-feira (28-06), em Curitiba (PR). O ministro garantiu que o governo federal não poupará recursos para resolver problemas que possam atrapalhar as vendas para o exterior, principalmente os que se referem a sanidade animal e vegetal.

O VII Agroex foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Federação das Indústrias do Paraná. "Acho que esse tipo de evento começa a conscientizar e abrir caminhos para pessoas que ainda não têm uma idéia muito clara das possibilidades que temos de crescer jogando nossos produtos lá fora", disse o ministro. Segundo ele, as exportações, que somente no início de 2007 já são cerca de 20% maiores do que no mesmo período do ano passado, beneficiam também quem produz para o mercado interno. "Com isso, os nossos eventuais excessos de produção não deprimem o nosso preço. Quanto mais conseguirmos atingir o mercado externo, mais estamos ajudando a renda de quem está exportando e também do produtor que abastece o mercado interno", afirmou.

O ministro declarou ainda confiar plenamente na capacidade do País em exportar produtos agropecuários. "Temos hoje a clara noção de que temos capacidade de competir, que temos bons produtos e que temos que crescer e diversificar nossa exportação, o que efetivamente está acontecendo", afirmou. Para que os produtos nacionais possam ser competitivos, Stephanes garantiu que não faltarão esforços do governo federal para solucionar problemas que acabam atrapalhando nas exportações, principalmente os de sanidade animal e vegetal.

"O que está faltando hoje são projetos e uma maior integração com os Estados. À medida que mostrarmos planos e a nossa capacidade operacional, o governo se compromete a liberar todos os recursos necessários na área de defesa sanitária", disse. "Isso significa que esses problemas sanitários, que têm nos criado tantos problemas lá fora, possivelmente dentro de um ou dois anos serão considerados uma coisa do passado", acrescentou.

Segundo Stephanes, o ministério também está trabalhando em uma agenda para melhorar a infra-estrutura para escoamento da produção agropecuária, outra medida que pode ajudar nas exportações. Na pauta estão inclusive adequações nos portos, que segundo o ministro precisam ser "melhor equipados".

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