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Agroquímico terá mapeamento no Rio Grande do Sul

O mapeamento das culturas e dos agroquímicos deve ser concluído até dezembro


O mapeamento das culturas do Rio Grande do Sul e dos agroquímicos utilizados deve ser concluído até o final de dezembro, informou o presidente do Conselho Regional de Química, Paulo Fallavena. O objetivo é descobrir a relação entre a ocorrência de doenças e os produtos utilizados nas lavouras. Atualmente, está sendo feita a tabulação de dados existentes, que serão repassados por hospitais e secretarias de Saúde, pela Emater e Embrapa. Depois que o mapeamento estiver pronto, começa o monitoramento.

O mapeamento será feito pelo conselho em parceria com a Faculdade de Farmácia da Ufrgs e a Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps). "Queremos descobrir se existe a prevalência de determinadas doenças em regiões que utilizam certos químicos", disse Fallavena. Lembrou que o RS é o estado onde há a maior incidência de câncer de mama do Brasil e isso pode ter relação com os produtos aplicados nas lavouras. "Muito do que é feito de prevenção é em cima do trabalhador que aplica o agrotóxico. Será que não traz prejuízo para o consumidor também?", perguntou.

Fallavena disse que, seguindo-se as orientações da Secretaria da Agricultura, não deveria haver problema. No entanto, há entrada de produtos ilegais e piratas. Conforme a química Raquel Fiori de Souza, do Laboratório de Análise de Agrotóxicos da Fepps/Lacen, mais de 20 localidades já estão selecionadas para responder questionários. Depois de concluído este trabalho, dará início à pesquisa sobre os resíduos de medicamentos na água. A elaboração do mapeamento foi anunciada no 3º Workshop de Analistas de Resíduos de Agrotóxicos do RS, em Porto Alegre.

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