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Agrosecurity divulga Boletim sobre levantamento da quebra de safra

Confira o levantamento da quebra de safra (parcial) no PR, MS, SC e RS


Rio Grande do Sul
 
A umidade do solo no RS apresenta nível crítico para várias regiões importantes na produção de soja e milho. O impacto mais significativo na área social ocorre na região sudoeste, mas o maior impacto econômico ocorre no centro e noroeste, sendo que as áreas na porção nordeste chegaram a receber chuvas desuniformes entre os dias 22 e 23 de dezembro. Apesar disso, o quadro geral é bem delicado, pois entramos janeiro com poucas perspectivas de chuvas para a primeira quinzena
 
 
 
Milho: Nesse estado, as perdas no milho já se consolidaram acima de 20% até o momento, sendo que os valores de quebra na safra seguem evoluindo à medida que a baixa umidade do solo expõe as diferentes variedades a um stress hídrico em um momento crucial para a delimitação da produtividade.
 

Soja: O maior impacto ainda se limita aos plantios de outubro na resteva do trigo, mas tudo indica, pelas previsões de 7 dias, que os danos devem se estender ao plantios mais tardios, ao menos que tenhamos entre 40 ? 70 mm no horizonte de uma semana.
 
 
Arroz: Ainda sente pouco, pois possui umidade nas áreas irrigadas, mas a situação também parece deteriorar para essa cultura.
 
 
Feijão: Não apresentamos quadro para essa cultura, mas as perdas no RS são substanciais, acima de 30% até o momento.
 
PARANÁ
 
Estendendo-se o quadro que passa por Santa Catarina, pegando o sul no MS e chegando ao PR, a seca não dá trégua na região. Nessa região, o efeito já atinge a soja, que é plantada mais cedo que no RS. O milho também apresenta perdas, porém mais moderadas que no RS. O quadro pode se agravar, pois não há previsão de chuvas para os próximos dias no momento em que o estádio vegetativo das plantas exige mais água. A recuperação da umidade do solo para patamares minimamente aceitáveis vai exigir chuvas entre 40? 80 milímetros.
 
 
Soja: O Oeste e Sudoeste do Estado são as áreas mais afetadas até o momento, mas já identificamos perdas nas porções mais ao norte. Em função do plantio mais adiantado que o RS, a soja está fisiologicamente mais evoluída nessa região e sofre mais com a estiagem prolongada. O quadro é delicado, pois não há perspectivas de chuvas significativas no curto prazo.
 
 
 
Milho: Relatos já apontam perdas de até 50% na região de Toledo/Cascavel/Medianeira, região que vinha batendo recordes nos últimos anos e enfrenta cenário parecido ao de 2005.
 
 
MATO GROSSO DO SUL
 
 
O MS recebeu alguma chuva na região Sul nos últimos dias, o que reduziu um pouco o impacto inicial, e melhorou um pouco a sua situação em comparação com o PR, porém o seu perfil de solo mais arenoso preocupa, pois a umidade ainda não se restabeleceu como mostra o mapa e novamente não tem previsão para os próximos dias, o que é mais grave.
 
 
SANTA CATARINA
 
Como os vizinhos, SC sofre com a seca, particularmente na sua porção oeste, a mais importante para a agricultura, suinocultura e avicultura. A região de Chapecó já apresenta perdas substanciais.
 
 
As informações são da Agrosecurity.

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