Ainda não começou o plantio de milho nas principais regiões agrícolas por falta de água
Até o momento, só foram semeados 107.060 hectares de milho comercial a nível nacional, de um total projetado (no momento) de 2,70 milhões de hectares
Agrolink
- Janice
A maior parte da área semeada se concentra no nordeste de Santa Fé e no centro-norte de Entre Ríos. Na zona central pampeana praticamente não se pode fazer nada pelas restrições hídricas.
Até o momento, só foram semeados 107.060 hectares de milho comercial a nível nacional de um total projetado (até o momento) de 2,70 milhões de hectares, segundo as previsões da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
"A estimativa de semeadura atual segue condicionada fortemente pela seca, e poderá cair ainda mais se não chover volumes significativos nos próximos dias, tal como indicam as previsões", mostrou o informativo da evolução dos cultivos da entidade.
A maior parte da área semeada se concentra no nordeste de Santa Fe e no centro-norte de Entre Ríos (ambas concentram quase 80.000 hectares).
Para a zona de Venado Tuerto, região tradicional de milho da Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires indica que ainda "não se pode cobrir nada com o cereal, já está na data ótima para a semeadura do milho de primeira; os repórteres mostram o desejo de devolução das sacas".
No oeste de Buenos Aires foram semeados apenas 12.000 hectares, e no sul de Córdoba a semeadura não superou os 2.000 hectares.
Na zona central da província de Córdoba, se espera uma forte queda da área de semeadura do milho, devido à substituição por sorgo, enquanto que, em muitos setores do norte da província mediterrânea, a maior parte das semeaduras serão realizadas durante o mês de dezembro (igual ao ciclo anterior).
Em NOA e NEA está prevista a semeadura de 348.000 hectares. No entanto, até o momento, não se pode semear nada por falta de umidade.
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