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Alagoas apoia diversificação produtiva na agricultura familiar

Governo do Estado apoia a condução das atividades que geram renda para o pequeno produtor


Agência Alagoas - A produção da agricultura familiar em Alagoas é diversificada e reflete as condições culturais, sociais e naturais de cada região. Desse modo, o governo do Estado apoia a condução das atividades que geram renda para o pequeno produtor e que podem garantir a permanência no campo das pessoas que têm aptidão para o trabalho na agropecuária. A afirmação é do secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas.

Segundo Dantas, o apoio do governo de Alagoas se dá de diversas formas: distribuição de sementes, assistência técnica, pesquisa, transferência de tecnologia, inclusão produtiva, abertura de canais de comercialização e realização de parcerias com entidades dos setores público e privado.

Para garantir a diversificação produtiva na agricultura familiar e dar a milhares de agricultores condições para a produção de alimentos e obtenção de renda, todos os anos o Estado distribui sementes.

Em 2010, foram mil toneladas de sementes de feijão, milho, algodão, arroz, mamona e sorgo, que beneficiaram cerca de 70 mil agricultores. Outras 350 toneladas de sementes foram distribuídas por meio de uma parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“As sementes também foram repassadas para movimentos sociais, prefeituras, associações, sindicatos rurais e cooperativas”, afirmou a superintendente de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Inês Pacheco.

Além do cultivo de grãos, da mamona – matéria-prima para produção de energia –, e do sorgo, que serve para produção de forragens para animais, os agricultores familiares recebem o acompanhamento de técnicos extensionistas para produzir frutas e hortaliças, como ocorre principalmente na região de Arapiraca e no Vale do Mundaú, onde se destaca a produção de laranja lima e de banana.

Criação de animais – No Sertão, os extensionistas da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) orientam os produtores de leite, dão dicas sobre o manejo dos animais e a produção de alimento para o gado. Outras ações estão voltadas para os criadores de ovinos e caprinos, por meio do APL e do Programa Alagoas Mais Ovinos.

“Temos pesquisas em Santana do Ipanema com palma e sorgo forrageiro, que servem de alimento para os animais, e cada novidade, cada nova tecnologia é repassada aos produtores através de dias de campo e do trabalho dos extensionistas”, frisou o engenheiro agrônomo Josival Almeida, diretor de Pesquisa da Seagri.

Aquicultura – Em Maceió, produtoras de ostras são acompanhadas pela engenheira de Pesca Erleide Mendes, extensionista da Seagri. “Elas conseguem produzir ostras o ano todo, só precisam ter acesso a novos mercados”, disse a engenheira, que mantém o foco na qualidade do produto.

Em todos os escritórios da Seagri no Estado, os agricultores familiares podem ter acesso a um documento chamado DAP (Declaração de Acesso ao Pronaf), que funciona como uma identidade do produtor.

Em Marechal Deodoro, às margens da Lagoa Manguaba, este documento é procurado especialmente pelos pescadores. O mesmo ocorre em Penedo e em toda a região do Baixo São Francisco. A DAP é utilizada para obter financiamentos e para acesso a uma série de programas de inclusão produtiva e incentivo à comercialização.

Mel do litoral ao Sertão – Outra atividade praticada por agricultores familiares que recebe o acompanhamento dos extensionistas da Seagri é a apicultura. No Sertão, o foco é a produção de mel. No litoral, além de mel, os produtores obtêm própolis vermelha e estão motivados para iniciar a produção de pólen.

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