Alerta quanto ao desenvolvimento de resistência a antibióticos
Para o jornalista e editor-chefe do The Poultry Site, Chris Harris, EUA e União Europeia podem estar em rota de colisão quanto à utilização de antibióticos na produção animal
Para o jornalista e editor-chefe do The Poultry Site, Chris Harris, EUA e União Europeia podem estar em rota de colisão quanto à utilização de antibióticos na produção animal. Pois enquanto os europeus se revelam preocupados com a questão, os EUA deixam o encaminhamento do caso aos setores diretamente envolvidos com o produto.
Recentemente, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, lançou um programa a ser desenvolvido em conjunto com os países-membros e que, envolvendo doze diferentes tipos de ações, deve ser implementado entre 2012 e 2015, Já nos EUA, solicitada a firmar uma posição e proibir o uso de antibióticos nos chamados “promotores de crescimento”, a Food and Drug Administration (FDA) se mostrou favorável ao estabelecimento de um “código voluntário” a partir de fabricantes e usuários, justificando que a simples proibição pode desencadear processos judiciais morosos e dispendiosos.
Na opinião de Harris, a posição dos EUA – que há anos tenta abrir o mercado europeu às suas carnes – pode levar a novos contenciosos com a União Europeia. É provável, no entanto, que as autoridades norte-americanas passem, doravante, a dedicar mais atenção ao assunto. Especialmente depois que estudos de um dos órgãos do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o Centro Nacional de Doenças Animais (NADC na sigla em inglês, localizado em Ames, Iowa) constatou que a adição de antibióticos à ração de suínos pode, no intestino, desencadear mudanças genéticas cujas consequências podem, eventualmente, estar relacionadas ao desenvolvimento de resistência aos antibióticos tanto no homem como nos animais.
Enfim, é mais um alerta que se levanta e para o qual fabricantes e usuários precisam estar profundamente atentos. Inclusive no Brasil, onde questões do gênero podem, externamente, ser transformadas em barreiras sanitárias.
Clique aqui para acessar, no site do journal Mbio, relatório acerca das conclusões levantadas pelos pesquisadores de Ames.
Recentemente, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, lançou um programa a ser desenvolvido em conjunto com os países-membros e que, envolvendo doze diferentes tipos de ações, deve ser implementado entre 2012 e 2015, Já nos EUA, solicitada a firmar uma posição e proibir o uso de antibióticos nos chamados “promotores de crescimento”, a Food and Drug Administration (FDA) se mostrou favorável ao estabelecimento de um “código voluntário” a partir de fabricantes e usuários, justificando que a simples proibição pode desencadear processos judiciais morosos e dispendiosos.
Na opinião de Harris, a posição dos EUA – que há anos tenta abrir o mercado europeu às suas carnes – pode levar a novos contenciosos com a União Europeia. É provável, no entanto, que as autoridades norte-americanas passem, doravante, a dedicar mais atenção ao assunto. Especialmente depois que estudos de um dos órgãos do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o Centro Nacional de Doenças Animais (NADC na sigla em inglês, localizado em Ames, Iowa) constatou que a adição de antibióticos à ração de suínos pode, no intestino, desencadear mudanças genéticas cujas consequências podem, eventualmente, estar relacionadas ao desenvolvimento de resistência aos antibióticos tanto no homem como nos animais.
Enfim, é mais um alerta que se levanta e para o qual fabricantes e usuários precisam estar profundamente atentos. Inclusive no Brasil, onde questões do gênero podem, externamente, ser transformadas em barreiras sanitárias.
Clique aqui para acessar, no site do journal Mbio, relatório acerca das conclusões levantadas pelos pesquisadores de Ames.