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Algodão em produção integrada


Visando a garantia de qualidade dos produtos agropecuários, os mercados nacional e internacional têm exigido cada vez mais a demanda por alimentos seguros, aumentando a necessidade da implementação da chamada Produção Integrada (PI), sistema baseado em boas práticas agropecuárias. A PI pressupõe o monitoramento de todas as etapas de uma cadeia produtiva, desde a aquisição de insumos até a oferta do produto ao consumidor.


No Brasil, o sistema começou com a Produção Integrada de Frutas, em 2001, por exigência do mercado  internacional. Na época, foi uma condição da Comunidade Europeia para a continuidade das importações de frutas, principalmente de maçãs brasileiras. Atualmente, as certificações de produção integrada no país começam a obter resultados promissores também na pecuária e na produção de grãos, oleaginosas, flores e plantas medicinais. Sendo que para cada cadeia produtiva, há orientações e normas técnicas específicas que devem ser seguidas pelos produtores que aderirem à PI. Para o milho, essas normas estão em fase de elaboração por uma equipe multidisciplinar da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG).

Mato Grosso participa de um projeto iniciado no ano passado pela Embrapa Algodão, denominado “Produção Integrada de Algodão”, que é uma demanda do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) junto à Embrapa. Um dos objetivos é a elaboração das normas técnicas da Produção Integrada de Algodão (FIALGO), a partir dos conhecimentos e tecnologias disponíveis nas diferentes áreas de conhecimento agronômico, visando disponibilizar para essa cultura um padrão de produção sustentável e de qualidade que possa atender a um mercado mundial cada dia mais exigente.

Nas reuniões de trabalho realizadas na Embrapa Transferência de Tecnologia (Escritório de Negócios de Goiânia), foram dados os primeiros passos na implantação do projeto, aprovado junto ao Mapa, com o apoio do CNPq. O projeto conta com a participação de pessoas de diferentes instituições de pesquisa, extensão e defesa sanitária vegetal dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além de representantes de produtores, associações, entre outros.


Participaram da reunião, profissionais das seguintes instituições: Embrapa Algodão, Embrapa Agropecuária Oeste, Secretaria de Agricultura do Estado de Goiás, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Fundação Goiás, Better Cotton Initiative (BCI/Abrapa), Ceres Consultoria, Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMA), Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agocopa), Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Embrapa Escritório de Negócios SNT Goiânia, Embrapa Arroz e Feijão, Fundação Chapadão, Fundação MT e Ministério da Agricultura Superintendência Federal de Goiânia.

Em Cuiabá, durante a Feira do Empreendedor, pequenos produtores de assentamentos e comunidades rurais de Poconé se encantaram ao ver implantado um modelo da tecnologia social Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais). Desenvolvida pelo Sebrae, a Fundação Banco do Brasil e o Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Programas Regionais, a tecnologia social PAIS é inspirada na atuação de pequenos produtores que optaram por fazer uma agricultura sustentável, sem uso de produtos tóxicos e com a preocupação de preservar o meio ambiente.

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