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Algodão tem preços altos e redução da área, diz Robabank

O cenário em relação à área norte-americana, ainda é incerto


Foto: Pixabay

O Rabobank divulgou um novo relatório afirmando que enxerga o algodão com preços altos e redução de área. “Após registrar a maior produção de sua história na safra 2019/20, quando produziu 3,0 milhões de toneladas de algodão em pluma, o Brasil também registrou recordes de exportação da fibra durante a campanha de 2020”, comenta. 

“Segundo dados da Secex, de setembro/20 a fevereiro/21 (6 meses), o país exportou aproximadamente 1,6 milhão de toneladas de algodão, 10% acima quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A expectativa para a campanha 2020/21, apesar dos preços atrativos, é de uma redução de 14% da área de algodão, devido aos elevados preços de soja e milho. Com o atraso da semeadura, o risco climático evidencia um possível risco relacionado a produtividade e da qualidade da fibra. A estimativa de produção no Brasil, seguindo a linha de tendência de produtividade, indica para um volume entre 2,3 e 2,6 milhões de toneladas de pluma produzidos na safra 2020/21”, completa. 

Além da já esperada redução da área brasileira destinada à cotonicultura, o cenário em relação à área norte-americana, ainda é incerto. “Após uma retração da demanda global de algodão em 2020, em decorrência da pandemia da Covid-19 e da retração econômica, é esperada uma recuperação na demanda global por algodão em 2021. A expectativa do Rabobank é de um aumento de 13% em relação a 2019/20, um total de 24,6 milhões de toneladas de algodão. Enquanto para a safra 2021/22 é projetado um consecutivo aumento de 4%, o que deve indicar uma recuperação total da demanda pós-Covid-19", conclui. 

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