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Alimentação animal é responsável por 73,8% do consumo de milho em SP

De acordo com o IEA a demanda é 32,4% superior à disponibilidade de milho no estado


De acordo com os dados divulgados pelo Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA), a alimentação animal será responsável pelo consumo de 73,8% do milho produzido no estado, o equivalente a 6,6 milhões de toneladas, e 32,4% superior à disponibilidade de milho no estado.

O consumo animal engloba os vários segmentos produtores de proteína animal e criações de animais, sendo que a avicultura de corte responde por 40,3% do total, seguida pela avicultura de postura e pela suinocultura que absorvem 19,5% e 14,7%, respectivamente. O consumo industrial refere-se à quantidade de milho consumida pela indústria de processamento (moagem úmida e moagem seca), para fins de alimentação humana de derivados de milho. Esse segmento absorve 15,6% da demanda total de milho e cresce 0,7% em relação a 2018.

Ainda de acordo com a nota divulgada pelo IEA, o desempenho do mercado de milho depende do desfecho na relação comercial entre China e Estados Unidos, uma vez que o segundo é o principal fornecedor do primeiro. Mas, considerando-se que a peste suína saiu do controle chinês, o país asiático forçosamente aumentará suas importações de carne, o que amplia as brechas para aumento das exportações brasileiras desse produto. Nesse sentido, o agropecuarista brasileiro tenderá a aumentar sua produção – não só pela de tendência melhores preços adquiridos no mercado externo, como também, no interno. Esse aumento na produção de carnes traz implícito um acréscimo na demanda de milho para consumo animal, o que indiretamente beneficia o produtor de milho que, no curto prazo, poderá receber melhores preços pelo cereal.

 

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