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Alimentos puxam inflação de novembro

A batata subiu cerca de 30%, somando-se a carnes, tomate e óleo de soja


Foto: Pixabay

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (8), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em novembro a alta foi de 0,95%. A variação é maior que a de outubro, que subiu 0,89%.   No entanto este é o maior resultado para um mês de novembro desde 2015.

No ano o INPC acumula alta de 3,93% e nos últimos 12 meses, o índice é de 5,2%, ficando acima dos 4,77% registrados no período imediatamente anterior. Em novembro de 2019, a taxa era de 0,54%.

O INPC é calculado com base nos gastos das famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos, sendo que a fonte da chefia da família é assalariada. O que mais puxou a alta foram os alimentos. De outubro para novembro a variação para cima foi de 2,11%.

Como destaque aparecem as carnes, que tiveram alta de 6,54% em novembro, a batata-inglesa, que subiu 29,65%, e o tomate, com alta de 18,45%. Além desses, outros produtos importantes na cesta das famílias também tiveram alta, como o arroz (6,28%) e o óleo de soja (9,24%).

O indicador que compreende as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, do Recife, de Salvador, Belo Horizonte, Vitória, do Rio de Janeiro, de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju, mostrou que todas as áreas pesquisadas tiveram inflação em novembro. O maior resultado foi o do município de Goiânia (GO) com 1,40%. O menor índice, por sua vez, ficou com a região metropolitana de Belém (PA), com 0,36%.
 

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