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Alta nas exportações de carne bovina não impede perdas em GO

O desempenho da bovinocultura de corte goiana em 2006 foi afetado pelos reflexos de 2005


O desempenho da bovinocultura de corte goiana em 2006 foi afetado pelos reflexos de 2005. Problemas sanitários, em um primeiro momento, levaram a acreditar em melhores preços para Goiás com alguns embargos de outros estados produtores. Porém, o que se esperava não aconteceu.

Os embargos foram de tal forma prejudiciais que mesmo com um incremento de 150% nas exportações de Goiás em valores e 97% em volume não consumiram o necessário para refletir em preços melhores em 2006. Outros fatos que poderiam ter contribuído, como a conquista de outros mercados externos, vantagem competitiva frente à carne de frango pelo fato da gripe aviária no mercado externo, não foram decisivos para que 2006 se tornasse um bom ano para a bovinocultura de corte. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (24-01) pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

De acordo com dados do IBGE, houve o incremento de 1,5% do abate total de bovinos em Goiás e de 33% do abate de fêmeas no Brasil contra 6% de abate de machos, no período de janeiro a setembro de 2006 comparado com 2005. Tal fato aumentou a oferta de animais, que juntamente com as questões cambiais, custos de insumos elevados, comprometeram ainda mais os ganhos dos pecuaristas com os preços do boi gordo rastreado chegando a R$ 47,50 por arroba.

No final de julho de 2006 e início de agosto de 2006 iniciou a recuperação dos preços chegando a recuperar 20,7%, alcançando o valor de R$ 59,93 por arroba, onde a partir daí iniciaram as chuvas e houve maior oferta de animais confinados.

Os contratos agropecuários na Bolsa de Mercadorias e Futuros em 2006 superaram o ano anterior em 24,37% em volume, chegando a 1,354 milhão de contratos, número impulsionado pela crescente atuação dos frigoríficos. O pecuarista também deverá investir mais em mecanismos de comercialização para buscar melhorar a rentabilidade do seu negócio além de se agrupar para a compra de insumos na tentativa de reduzir seus custos. As informações são da assessoria de imprensa da Faeg.

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