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Altas fazem milho dispensar subsídio oficial americano

A demanda de etanol aumentou tanto o preço do milho que ele não precisa mais de subsídios


Este é um excelente momento para os produtores de milho da cidade de Friesland nos Estados Unidos. A demanda de etanol aumentou tanto o preço do milho que ele não precisa mais dos subsídios do governo. Agora recebe os dividendos da United Wisconsin Grain Producers, uma fábrica de etanol de Friesland na qual ele e outros 900 produtores investiram.

"Se eu soubesse que teria este desempenho, teria investido muito mais", disse John Casey ao Milwaukee Journal Sentinel.

A fábrica foi inaugurada em 2000 e produz 40 milhões de galões (3,8 litros cada) de etanol ao ano. Agora, seus operadores resolveram dobrar a capacidade. O número de fábricas de etanol em todo o país aumentou 33% nos dois últimos anos. Atualmente, há 109 em operação e 57 em construção.

A demanda é multiplicada pela legislação federal, que pede que os EUA praticamente dobrem seu uso de biocombustíveis para 7,5 bilhões de galões até 2012. O governador Jim Doyle prometeu quase US$ 80 milhões em empréstimos, subsídios e incentivos fiscais para ajudar a montar companhias de biocombustível do estado americano de Wisconsin.

Vários produtores precipitaram-se paras aproveitar das oportunidades, na esperança de que o etanol garanta seus lucros futuros. "É o tipo de coisa que acontece na agricultura uma vez em uma ou duas décadas", afirmou Keith Collins, principal economista do Departamento da Agricultura dos EUA.

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