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Amaggi: Aval internacional

FFD coloca o grupo como líder do seu setor em ‘transparência ambiental’


Relatório que serve como guia de megainvestidores coloca o grupo mato-grossense André Maggi como líder do seu setor em ‘transparência ambiental’

Lançada nessa terça-feira (7) em Londres, a terceira edição do relatório anual Forest Footprint Disclosure (FFD) colocou o grupo mato-grossense André Maggi como líder no seu setor no que diz respeito ao empenho e abertura a monitoramentos ambientais.


O FFD é uma espécie de “guia” para um grupo dos maiores fundos de investimentos do mundo, que, juntos, administram US$ 7 trilhões. O aval do relatório abre portas para as empresas, já que estes fundos só investem em companhias cujas práticas são aprovadas pelo FFD.

No lançamento nessa terça-feira, o relatório elogiou o crescente número de empresas que aceitaram abrir suas informações, saudando a adição de grandes marcas como Johnson & Johnson, Tesco e Walt Disney. Segundo informou o jornal Folha de S.Paulo, das 357 empresas que receberam solicitação do FFD para revelar suas práticas em relação à floresta, apenas 87 aceitaram. No Brasil, das 18 convidadas, apenas cinco se propuseram – entre elas o Grupo André Maggi.

O aval é o reconhecimento do esforço do grupo mato-grossense, que em 2006 foi alvo de duras críticas de ongs ambientalistas por, supostamente, incentivar o desmate na floresta. O principal nome do grupo, o hoje senador Blairo Maggi (PR), chegou a ser eleito o “Motosserra de Ouro” pelo Greenpeace.

O diretor do Barclays Capital, Theodore Roosevelt IV, disse, em nome dos investidores, que é necessário agir para manter o capital natural do mundo.

“Empresas líderes em todo o mundo perceberam que eliminar o desmatamento de suas operações e cadeias de suprimentos melhora sua sustentabilidade e resiliência. E perceberam também que isso faz sentido nos negócios”, afirmou Roosevelt.

O Grupo André Maggi foi eleito o líder no setor chamado “Farming and Fishing”, ou Agricultura e Pesca. “Com a crescente atenção mundial sobre o uso da terra (...), este setor precisa de uma estratégia clara de comunicação”, diz o relatório. “O mundo precisa saber como ele vai responder a estes desafios no contexto das mudanças climáticas e outros riscos-chave. (...) E nós saudamos os que estão dispostos a abrir seus processos para análise”.


“O Grupo André Maggi é completamente alinhado com os critérios de transparência da FFD para a proteção das florestas. Aplaudimos esta iniciativa e estamos orgulhosos de ser reconhecidos como o líder da nossa categoria”, afirmou Waldemir Ival Loto, CEO do Grupo André Maggi.

Algo que também chama à atenção, embora pelo lado negativo, foi a recusa de empresas do setor de energia em abrir suas informações. O relatório cita nominalmente a Petrobras, a Britshi Petroleum, Chevron, ExxonMobil, ConocoPhillips, Royal Dutch Shell, Total e Valero Energy.

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