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Amazônia caminha para zona livre da febre aftosa

A erradicação da febre aftosa traz boas perspectivas para a cadeia produtiva da carne


Toda a Amazônia livre da febre aftosa foi a pauta da reunião realizada na última sexta-feira, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), em Belém. Participaram da reunião os representantes das Agências de Defesa Agropecuária dos Estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, além da Faepa, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Pará (Fundepec) - atualmente o Pará possui um rebanho de cerca de 20 milhões de cabeças de gado.

Com fronteiras mais extensas que a maioria dos países do mundo, a Amazônia precisa combinar todos os recursos dos Estados que a compõem para combater seus problemas, segundo Aliomar Arapiraca, diretor geral da Adepará. “O trânsito de animais entre as fronteiras não pode ser totalmente controlado, então a solução é a união de todos os Estados para erradicar de vez a febre aftosa.”

O presidente da Faepa, Carlos Xavier, reafirmou o compromisso total do setor produtivo com o Programa de Erradicação da Febre Aftosa, inclusive com aporte de recursos financeiros. “Existe hoje em todo o mundo uma demanda premente por produtos oriundos de processos saudáveis e sustentáveis e os produtores do Pará estão antenados com essas necessidades”, destacou Xavier.

A erradicação da febre aftosa traz boas perspectivas para a cadeia produtiva da carne bovina, como a abertura de novos mercados e o incremento na produção e na rentabilidade. Por esse motivo, o controle e a possível eliminação da doença são preocupações constantes no Pará, e agora para todos os estados da região Amazônica.

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