CI

Ambientalistas atacam a aprovação do projeto

.


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, divulgou nota ontem atacando a aprovação da Lei Biossegurança pelos deputados. Ela afirma que as novas regras oferecem "potencial risco ambiental". Também consta na nota que as atribuições concedidas à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que terá poder de dispensar o licenciamento ambiental para a produção e venda de transgênicos, vão gerar um "sério desiquilíbrio no processo de tomada de decisão a respeito de OGMs". Fontes do Palácio do Planalto informam que a nota não reflete a posição do governo, que apoiou o projeto.

Já o Greenpeace pretende mobilizar seus ativistas para que pressionem o presidente Lula a vetar parte da Lei de Biossegurança. O argumento é de que a redação retira a necessidade de de estudo de impacto ambiental para a liberação de plantio, comércio e pesquisa com OGMs."Seria bom se o processo de liberação dos alimentos transgênicos não ficasse com a CTNBio. A Comissão não engloba ministérios como a Saúde, Agricultura e Meio Ambiente", afirmou Ventura Barbeiro, agrônomo da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.

Outro ponto criticado é a maior facilidade na liberação de novas variedades transgênicas. Barbeiro informa que a ONG deve mudar a estratégia de protesto, caso a Biossegurança seja sancionada por Lula. "Agora vamos buscar denunciar que a Lei não é boa".

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.