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Análise de dados prevê ameaças climáticas

“A empresa fez um inventário de efeito de gás estufa, análise de riscos climático e a partir daí a gente fez uma coleta de ações"


Foto: Pixabay

Algumas prefeituras brasileiras, clientes da Way Carbon, estão investindo em tecnologias de analytics  voltadas para sustentabilidade, gestão de ativos ambientais e desenvolvimento de estratégias de ecoeficiência. As informações foram divulgadas pelo It Fórum.

“A empresa fez um inventário de efeito de gás estufa, análise de riscos climático e a partir daí a gente fez uma coleta de ações com a sociedade civil e outras secretarias. A partir disso, fizemos uma proposta de ações. Existe um momento de diagnósticos e depois as ações que a cidade tem que fazer até 2049 para se adaptar as mudanças do clima e para diminuir a emissão de gases na cidade”, explica Daniela Guarieiro, atual consultora sênior da FGV mas, que na época respondia como gerente de resiliência da Prefeitura de Salvador e estava à frente do projeto.

De acordo com Daniela, os dados que foram coletados acabaram sendo o inventário mais completo que já tinha sido feito na cidade. “A análise de riscos climáticos foi importante para entender de forma geolocalizada os riscos que a cidade tem. Se a gente não tivesse feito esse trabalho em um curto período de tempo (permitido pelo uso da consultoria) e com expertise, não teríamos acesso a determinados estudos”, diz.

“Nós partimos da combinação de diferentes camadas geoespecializadas que dizem respeito à variabilidade climática, modelos e cenários do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, na sigla em inglês), combinamos com outra camada chamada de exposição (o que está exposto a determinado risco) e, nessa exposição, é importante saber a exata localização e outras variáveis (que entendemos como sensibilidade que pode favorecer a ocorrência do risco) e a capacidade de resposta. A análise funciona como uma álgebra de mapas – a gente tem a equação, temos alguns algoritmos que desenvolvemos principalmente nessas ameaças e chegamos no score de risco”, revela Melina Amoni, gerente de risco climático e adaptação da WayCarbon.

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