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Análises apontam excesso de bactérias no leite no Norte do RS

As colônias afetam a produtividade e reduzem a vida útil do produto no varejo


Análises feitas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) apontam que boa parte do leite produzido na região Norte do Rio Grande do Sul apresenta bactérias em excesso, acima dos níveis determinados na Instrução Normativa (IN) 51, do Ministério da Agricultura. Segundo os técnicos, as colônias afetam a produtividade e reduzem a vida útil do produto no varejo. O presidente da Fetag, Elton Weber, admite que há regiões com maior dificuldade de adequação a requisitos da IN, mas sustenta que a maioria do Estado já atende às regras.

Limpeza dos equipamentos, manejo correto e higienização estão entre os fatores que geram o problema. Por isso, Weber reforça a importância da assistência técnica. Estudos da Emater indicam que há, pelo menos, 250 propriedades trabalhando com leite em cada um dos 70 municípios da região Norte. Os desafios para profissionalizar e elevar a rentabilidade da pecuária leiteira foram abordados, nessa quarta-feira (14-03), no 3º Fórum do Leite, em Não-Me-Toque. O presidente da Emater, Mário Ribas, adiantou que a empresa pretende ampliar as ações de capacitação em função dos novos empreendimentos no Estado. Está prevista maior difusão de técnicas de manejo, produção a pasto e sanidade.

Emater e CCGL devem firmar, em abril, um termo de cooperação, beneficiando propriedades num raio de 150 km de Cruz Alta, onde a CCGL abrirá uma unidade industrial. Segundo Ribas, o número de produtores ainda será dimensionado.

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