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Angola retira embargo às carnes brasileiras

As restrições foram impostas em 27 de outubro de 2005 devido aos focos de aftosa


O governo angolano comunicou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a suspensão do embargo comercial às carnes brasileiras, imposto desde o dia 27 de outubro de 2005 devido à ocorrência de febre aftosa no estado do Mato Grosso do Sul. As restrições impediam Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Acre de exportarem para aquele país animais vivos, material genético e carne de todos os animais suscetíveis à doença (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos). A partir de agora, todas as unidades da federação estão habilitadas a exportar para a Angola carnes desossadas, animais vivos e material genético. Fica, no entanto, restringida a importação somente de carne com osso.

Segundo a nota, encaminhada à embaixada do Brasil em Luanda, o Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural angolano considerou satisfatórias as medidas adotadas pelo Brasil para o controle da febre aftosa. “As autoridades angolanas competentes tem vindo atentamente acompanhar a evolução de acontecimentos relativos ao controle do surto de febre aftosa no Brasil, verificando-se que as medidas de controle da referida doença estão sendo cumpridas conforme estipulado no Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal – OIE”.

Em 2006, o Brasil exportou cerca de US$ 73 milhões em carnes para o país africano, um percentual 33% superior ao exportado no ano anterior. Aproximadamente US$ 25 milhões só em carne bovina, um incremento de 44% em relação a 2005.

Leite:

A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura. Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou hoje que o Chile habilitou nove novas plantas produtoras de leite a exportar para o país. Os estabelecimentos estão localizados em Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo. Em dezembro do ano passado, o Brasil exportou cerca de US$ 53 mil em produtos lácteos concentrados, US$ 21 mil em queijos frescos e US$ 91 mil em queijos fundidos para o país sul-americano.

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