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Anuário da Abrasem destaca estímulo à tecnologia e estatísticas de sementes

Publicação aponta que cresce o índice de uso de sementes legais no país, mas média ainda é baixa


Publicação aponta que cresce o índice de uso de sementes legais no país, mas média ainda é baixa

Já está disponível para produtores de semente de todo o país o Anuário 2010 da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). A publicação defende o estímulo à adoção de tecnologia na agricultura com foco no desenvolvimento do agronegócio e ainda faz um panorama do mercado de sementes nacional, por região, e o uso de mais e melhores qualidade de sementes.

"Como principal entidade de sementes do Brasil, é dever da Abrasem zelar pela qualidade das sementes e mudas utilizadas por produtores em nossas terras. Quanto mais qualidade, melhor para a agricultura e para a produção nacional", destaca o presidente da entidade, Narciso Barison.

Por conta disso, o Anuário traz detalhes do comércio de sementes no país e avalia, inclusive, a taxa de uso de sementes legais por cultura e por região - o sorgo, por exemplo, chega a ter 100% das sementes dentro da legalidade em Minas Gerais (a média nacional é 90%). O milho apresenta taxa elevada (84%) de certificação, e a soja já tem 64% de suas sementes legais na última safra - esse índice era de 61% na safra anterior.

"Isso indica que o produtor está cada dia mais consciente da importância de utilizar sementes legais", analisa José Américo Rodrigues, superintendente executivo da Abrasem. "Isso é bom para o próprio produtor, que ganha em qualidade, e para os multiplicadores, que têm seus direitos preservados e podem, assim, investir em novas sementes ainda melhores", completa.

No entanto, o índice de utilização de sementes dentro da legalidade ainda é baixo, se considerada a média das 13 principais culturas do país: apenas 53,4% (algodão, arroz, arroz irrigado, aveia, batata, centeio, cevada, feijão, milho, soja, sorgo, trigo e triticale). O pior desempenho é do mercado de feijão, em que 89% das sementes são ilegais. "O produtor precisa entender que usar semente pirata é um retrocesso para o agronegócio brasileiro e, a médio prazo, ele vai perder dinheiro, com sementes com produtividade cada vez menor", salienta Narciso Barison. "A semente certificada é a base da pirâmide produtiva, pois os benefícios voltam para o próprio produtor", completa.



As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

 

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