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Aperto na oferta impulsiona cotações do açúcar nas bolsas de NY e Londres

O aperto na oferta impulsionou as cotações de açúcar nos mercados internacionais


Foto: Pixabay

O aperto na oferta impulsionou as cotações de açúcar nos mercados internacionais nesta quinta-feira (2). Segundo operadores ouvidos pela Reuters, as altas taxas de frete reduziram o apetite para entrega contra o contrato de outubro, que expira no fim deste mês. "O mercado estava sustentado pelo aperto de ofertas após uma queda na produção do Brasil, com as exportações do açúcar recuando para 2,60 milhões de toneladas em agosto, ante 3,14 milhões de toneladas no mesmo mês do ano passado", destacou a Agência de Notícias.

Em Nova York, a quinta-feira foi de valorização em todos os lotes do açúcar bruto. No vencimento outubro/21 a commodity fechou contratada a 19,90 centavos de dólar por libra-peso, 23 pontos a mais do que os preços da véspera, ou 1,2%. Já o lote para março/22 foi comercializado a 20,62 cts/lb, valorização de 18 pontos. Os demais contratos subiram entre 20 e 38 pontos.

Ainda segundo a Reuters, "os danos causados pela geada e pela seca estão lá no Brasil, já que fontes da indústria disseram esperar uma curta temporada de processamento", disse Jack Scoville do Price Futures Group em Chicago.

Açúcar branco

Em Londres o açúcar branco também fechou em alta em todos os lotes ontem. O contrato para outubro/21 foi comercializado em US$ 488,90 a tonelada, valorização de 5,60 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela dezembro/21 subiu 4,80 dólares, negociada em US$ 510,70 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 4,30 e 7,20 dólares.

Açúcar cristal

No mercado interno o açúcar voltou a subir nesta quinta-feira pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada pelas usinas em R$ 137,83 contra R$ 137,03 a saca da véspera, alta de 0,58% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Pelo Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado a quinta-feira foi de baixa. O biocombustível recuou 0,12% ontem, comercializado pelas usinas a R$ 3.292,50 o m³, contra R$ 3.296,50 o m³ de quarta-feira.
 

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