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Apesar da seca, agro argentino é otimista com economia

Investimento do produtor argentino é alto


A seca que afeta o campo argentina está instalada como um assinto além dos produtores. Acontece que os bancos e as fornecedoras de insumos para indústria em geral consideram que haverá um impacto na economia do país vizinho. No entanto, os executivos das empresas acreditam que, ainda que talvez com menor magnitude, o crescimento da economia se mantenha.

“Apesar da seca, a economia vai crescer ao redor de 3%”, afirmou o presidente do banco Santander Río, Enrique Cristofani, ao jornal La Nación durante a feira Expoagro. “A nossa previsão anterior era de 3,5% e agora é de 3%”, completou.

Cristofani destacou que no atual contexto que existe uma “economia mais organizada” que em outros anos. “Valorizamos a tendência de baixa no déficit fiscal, na inflação e na carga tributária”, explicou o presidente do banco que tem uma carteira de AR$ 200 bilhões em empréstimos e 15% desse valor ligado ao agronegócio.

A empresa Ternium, referência argentina em aço, estimava um crescimento de suas vendas em 12%, mas com a seca baixou a projeção para 10%. A companhia vê com bons olhos a visão de longo prazo dos produtores argentinos. “Estamos vendo isso nas compras e investimentos. É o segundo ano seguido de crescimento que vamos ter. Há seis anos que isso não acontecia na Argentina. É um círculo virtuoso”, disse Martín Barardí, presidente da Ternium.

As perdas contabilizadas pela seca argentina já superaram as 10 milhões de toneladas de soja e também já são vistas perdas de milho cada vez maiores.

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