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Apesar de otimista, setor reluta em ampliar pomares de laranja

Salário do apanhador sobe e corrói ganhos


O citricultor João Pasquali, de Alto Paraná (Noroeste), está otimista com o aumento na concentração de néctar no suco de laranja. A indústria tem prazo para se adequar até janeiro. Pasquali acredita que, a partir daí, as vendas deverão fluir melhor. “As fábricas precisarão de mais laranjas e, por isso, vão comprar mais”, vibra. Não há previsão de elevação expressiva nos preços.


Antigo plantador de mandioca, Pasquali investe na citricultura desde 1989. Com um pomar de 314 hectares, um dos maiores da região, produz 350 mil caixas por ano, vendidas para a indústria Louis Dreyffus, de Paranavaí, por, aproximadamente, R$ 10 a caixa (40,8 quilos).

Mesmo com o retorno financeiro de R$ 3,5 por caixa e o provável aumento nas vendas, não pensa em ampliação dos pomares. “O salário do apanhador sobe demais e corrói todo o nosso ganho”, declara. “Não dá para trabalhar só para inglês ver”, brinca.

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