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Apesar de registrar queda do greening, região de Limeira tem a segunda maior incidência da doença em SP e MG

Início das chuvas exige que citricultores intensifiquem controle do psilídeo para evitar novas contaminações


Início das chuvas exige que citricultores intensifiquem controle do psilídeo para evitar novas contaminações

A incidência de greening diminuiu 13,85% na região de Limeira, passando de 39,48% em 2017 para 34,01% em 2018, segundo levantamento realizado pelo Fundecitrus - Fundo de Defesa da Citricultura. No entanto, o índice da doença é considerado severo e a região é a segunda mais afetada das 12 regiões que compõem o cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, atrás apenas de Brotas (58,16%). O índice de greening em Limeira está também muito acima da incidência média verificada em todo o parque citrícola, que é de 18,15%.

O greening é a pior doença da citricultura. Ele não tem cura e compromete a produção devido à queda precoce dos frutos, que não se desenvolvem normalmente e ficam com sabor mais ácido. As plantas doentes devem ser erradicadas.

Período crítico

Para evitar novos casos de greening, os citricultores devem, além de adotar o rígido manejo da doença, intensificar o controle do psilídeo, seu inseto transmissor. O período entre o final de inverno e o início do verão é considerado crítico, pois a população do inseto aumenta favorecida pelo início das chuvas intensas. As chuvas removem ainda os inseticidas aplicados nas plantas e reduzem a eficácia dos produtos.

“O manejo precisa ser bem feito durante todo o ano, mas nesse momento é imprescindível que seja mais frequente para proteger os pomares de novas contaminações”, afirma o pesquisador do Fundecitrus Silvio Lopes.

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