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Aplicação incorreta prejudica produtividade

Eficácia do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, em qualquer cultura, está relacionada a três pilares


“O agricultor brasileiro tem bom conhecimento e domínio dos alvos e dos produtos, mas ainda há falhas na aplicação”. O alerta é de Samuel Guerreiro, diretor técnico da Brandt do Brasil. De acordo com ele, a eficácia do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, em qualquer cultura, está relacionada a três pilares: conhecimento do alvo, escolha do produto e dose utilizada e forma de aplicação. 

Para o especialista, os erros em alguma dessas bases podem causar grandes perdas – seja qual for o tamanho da área plantada. Guerreiro afirma que, para se obter uma boa colheita, o uso dos defensivos e fertilizantes deve ser realizado de forma racional e correta sem perdas. Para isso, a primeira etapa é conhecer os alvos a serem combatidos. 

“Depois, é preciso estar atento aos ingredientes ativos escolhidos. Diferentes alvos requerem diferentes escolhas. E por fim estar de olho durante todo o processo de aplicação, o qual pode colocar sua aplicação e seu investimento em risco”, explica.

O diretor aponta que os erros mais recorrentes são a falta de atenção com diferentes misturas de produtos no tanque, a escolha equivocada da ponta de pulverização, a altura da barra durante a aplicação e também a seleção errada do adjuvante agrícola. Problemas nessa etapa podem causar prejuízos não somente na produção, mas também perda de investimentos, com o desperdício dos próprios defensivos e fertilizantes.

 “A má administração do processo de aplicação causa prejuízos para o agricultor e as perdas acontecem de várias formas: no preparo da calda, por incompatibilidade entre produtos, qualidade da água, formação de espuma e problemas na homogeneização; na aplicação, com deriva, escorrimento, e evaporação antes de o alvo ser atingido; e após a aplicação, com chuvas, evaporação rápida e má cobertura do alvo”, aponta Guerreiro.

Para evitar perdas, o especialista afirma que é preciso escolher corretamente a ponta de aplicação, a velocidade de operação adequada, a pressão de trabalho ajustada e constante, altura da barra ou de voo no caso do uso de aviões agrícolas, bem como a observação de instruções contidas em rótulos dos defensivos e fertilizantes. As indicações da embalagem resultam de estudos práticos e teóricos que garantem o bom resultado.

Guerreiro sugere o uso de fertilizantes foliares para melhorar a eficiência das pulverizações: “Os produtos (Linha Action) fornecem nutrientes essenciais para o desenvolvimento das culturas e reduzem perdas, como as por deriva, qualidade da água, formação de espuma, má homogeneização da calda, escorrimento e má cobertura”.

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