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Aplicações iniciais de fungicidas trazem ganhos nas lavouras de soja

"Se deixarmos a doença instalar-se, não teremos mais como controlar"


Foto: Divulgação

A aplicação inicial de fungicida é fundamental nas lavouras de soja, uma vez que a maioria das doenças sobreviventes da cultura anterior começam a infectar a oleaginosa logo no início do seu ciclo. “As aplicações no começo do ciclo ou no início do desenvolvimento das doenças é fundamental para que se obtenha o melhor controle. Se deixarmos a doença instalar-se, não teremos mais como controlar, por isso é tão importante a aplicação cedo na cultura da soja” afirma o pesquisador Fabiano Siqueri, CEO da Proteplan Pesquisas.

De acordo com ele, a vantagem está em justamente “pegar as doenças em estágio inicial, onde são mais fáceis de controlar”. Nesse momento a planta ainda está em pleno desenvolvimento e, portanto, com mais energia para livrar-se dessas doenças. “Você interrompe o ciclo evolutivo dos fungos com aplicação ainda no início do seu desenvolvimento, então só tem vantagens aplicar cedo, ou preventivamente, na cultura da soja”, completa Siqueri.

O pesquisador afirma que não existe momento “escrito em pedra” para entrar com o fungicida, porque em regra, quanto mais preventivo o produto for, melhor. “Mas, obviamente, isso é baseado em um histórico de ocorrência, na suscetibilidade da cultivar, na época de plantio e outros fatores determinantes. O momento ideal é entrar antes da infecção”, explica.

Segundo ele, os principais problemas que vêm sendo enfrentados pela cultura da soja, no caso de doenças, são as manchas foliares. “Vem aumentando o dano de manchas foliares, como a Mancha-alvo, Cercóspora, e a própria Antracnose também, que vem causando danos na cultura da soja. A ferrugem asiática, com o manejo que tem se dado na cultura da soja, tem diminuído, não de importância, mas em termos de dados, mas nunca vai deixar de ser ameaça”, aponta Siqueri.

O pesquisador salienta que vem observado diversos benefícios e diferenciais na utilização do fungicida Aumenax, da BASF: “Trata-se de um produto inovador, é a primeira Carboxamida com multissítio, o que facilita e muito a vida do produtor no lado operacional. É um produto que tem dois modos de ação, o multissítio e a Carboxamida. Isso já por si só compõe muito bem o manejo da resistência e tem uma eficácia boa para as doenças da soja, principalmente para a ferrugem e essa composição que tem um bom controle sobre as demais manchas da cultura da soja”.

De acordo com ele, o Aumenax deve ser aplicado no máximo até os 60 ou 65 dias, na primeira aplicação do vegetativo  ou segunda aplicação do reprodutivo, em função das características e do complexo de doenças que o produto controla. Ele salienta a importância das boas práticas, de sempre fazer uma aplicação de acordo com as instruções, usar a bomba indicada, pulverizar em boas condições climáticas, com os adjuvantes adequados e recomendados para que o produto tenha a melhor eficácia possível.

“Estamos testando há três anos esse produto, vemos com muitos bons olhos, vem para complementar e compor qualquer programa de aplicação eficiente para cultura da soja. É um produto, que por sua composição de ter o multissítio e a Carboxamida, entra em variedades de ciclo mais curto pensando em mancha e ciclo mais longo pensando em ferrugem e, com certeza, é uma inovação que vai impactar o mercado positivamente e vai contribuir com melhor manejo das doenças da cultura da soja para o agricultor brasileiro”, conclui o especialista.

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