(Reuters) - Depois de ceder mais de 7,5 por cento em setembro, o preço médio do milho no Brasil nas regiões acompanhadas pelo Cepea voltou a subir, impulsionado pelos preços nos mercados internacionais e com produtores segurando os grãos, disse o centro de pesquisa em sua análise semanal publicada nesta sexta-feira (05).
Na média das regiões acompanhadas, houve alta de 0,7 por cento no mercado de balcão (ao produtor) entre 27 de setembro e 4 de outubro.
Diversos fatores ajudaram a apoiar o milho, como a recuperação das cotações na Bolsa de Chicago, o que elevou as cotações do produto no porto de Paranaguá em 3,4 por cento, quando em setembro havia registrado queda de 11,1 por cento.
Segundo o Cepea, muitos produtores brasileiros estão segurando o produto o máximo possível.
"Após o pagamento das dívidas nas últimas semanas e das despesas de colheita da segunda safra, não há tanta necessidade de caixa neste momento ... Produtores estão optando por deixar o produto para comercialização mais ao final do ano, quando, em geral, os valores tendem a estar mais altos que nos momento de colheita", disse o Cepea.
Ao mesmo tempo, compradores passaram a ter maior necessidade de renovação de estoques, apontou o centro de pesquisa.
"Indústrias internas estiveram mais ativas e as exportações seguem firmes. Novos contratos foram efetivados para embarques nos próximos meses."
Dados da Secretaria de Comércio Exterior divulgados na segunda-feira mostraram embarques recordes de milho em setembro.
Já o Indicador ESALQ/BM&FBovespa teve leve queda de 0,4 por cento, entre 27 de setembro e 4 de outubro, fechando o período em 30,82 reais a saca de 60 kg.
Na média das regiões acompanhadas, houve alta de 0,7 por cento no mercado de balcão (ao produtor) entre 27 de setembro e 4 de outubro.
Diversos fatores ajudaram a apoiar o milho, como a recuperação das cotações na Bolsa de Chicago, o que elevou as cotações do produto no porto de Paranaguá em 3,4 por cento, quando em setembro havia registrado queda de 11,1 por cento.
Segundo o Cepea, muitos produtores brasileiros estão segurando o produto o máximo possível.
"Após o pagamento das dívidas nas últimas semanas e das despesas de colheita da segunda safra, não há tanta necessidade de caixa neste momento ... Produtores estão optando por deixar o produto para comercialização mais ao final do ano, quando, em geral, os valores tendem a estar mais altos que nos momento de colheita", disse o Cepea.
Ao mesmo tempo, compradores passaram a ter maior necessidade de renovação de estoques, apontou o centro de pesquisa.
"Indústrias internas estiveram mais ativas e as exportações seguem firmes. Novos contratos foram efetivados para embarques nos próximos meses."
Dados da Secretaria de Comércio Exterior divulgados na segunda-feira mostraram embarques recordes de milho em setembro.
Já o Indicador ESALQ/BM&FBovespa teve leve queda de 0,4 por cento, entre 27 de setembro e 4 de outubro, fechando o período em 30,82 reais a saca de 60 kg.