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Aprender sobre ciência faz pessoas aprovarem OGMs

Foi isso que confirmou um estudo internacional


Um estudo realizado por psicólogos e biólogos da Universidade de Rochester, dos Estados Unidos, da Universidade de Amsterdã, da Alemanha, e da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, indicou que conhecer os métodos científicos faz com que as pessoas aceitem mais os organismos geneticamente modificados (OGMs). De acordo com a pesquisa, o conhecimento sobre a tecnologia de modificação genética é um preditor único de atitudes em relação aos alimentos transgênicos. 

Jonathon McPhetres, um novo Ph.D. em psicologia na Universidade de Rochester, admite que está "pessoalmente surpreso" com o que podemos fazer com genes, especificamente com alimentos geneticamente modificados (GM), como salvar papaias da extinção. "Podemos tornar as culturas melhores, mais resilientes, mais lucrativas e mais fáceis para os agricultores crescerem, para que possamos fornecer mais colheitas em todo o mundo", diz ele. 

No entanto, a prática de alterar geneticamente os alimentos, através da introdução de um gene de um organismo diferente, gerou controvérsia desde o início. Por outro lado, os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou organismos transgênicos, são considerados seguros pela esmagadora maioria das instituições técnicas e científicas, incluindo a Organização Mundial da Saúde, as Academias de Ciências de toda a Europa, Estados Unidos, Rússia, China, Índia e vários países da América Latina e África. 

Uma das razões para a divisão é que os críticos dos alimentos GM têm sido bastante atuantes, muitas vezes condenando-os como "não natural" ou "Frankenfood" em contraste com uma revisão de estudos de 2016 que não encontrou nenhuma evidência convincente de efeitos adversos para a saúde ou o ambiente por parte das culturas transgênicas. 

"A orientação política e a demografia informam as atitudes e não podemos mudá-las", diz McPhetres, principal autor do estudo. "Mas podemos ensinar às pessoas sobre a ciência por trás dos transgênicos, e isso parece ser eficaz para permitir que as pessoas tomem decisões mais informadas sobre os produtos que usam ou evitam”, conclui. 

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