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Aprosoja cobra mais rigor na fiscalização dos insumos

Estudo aponta inconformidades nos fertilizantes entregues aos produtores do MT


Representantes das Associações de Produtores de Soja de Mato Grosso e do Brasil reuniram-se em Brasília na última terça (03) com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e cobraram mais rigor na fiscalização dos fertilizantes, sementes e calcário, insumos básicos para a produção agrícola.

Estudo recente realizado pela Aprosoja Mato Grosso constatou inconformidades graves nos fertilizantes entregues aos produtores do Estado. “Já estamos no terceiro ano consecutivo de estudos e pelo menos 43% dos fertilizantes adquiridos por produtores de grãos de Mato Grosso na safra 2011/12 estavam fora de padrão, com algum tipo de irregularidade”, destacou o coordenador da Comissão de Gestão da Produção da Aprosoja, Naildo Lopes. O estudo da qualidade dos fertilizantes considerou 79 amostras.

Também foram encontradas inconformidades e problemas com sementes de milho, que não condiziam com a qualidade do produto pago pelo produtor. “De 2% a 5% do total de sementes de milho entregues nesta safra eram de ‘má qualidade’, tiveram atraso na entrega, foram trocadas ou canceladas. Calculamos um prejuízo em torno de 5,2 milhões de sacas que os produtores vão deixar de colher por conta disto”, destacou Lopes.

“No caso do calcário, os produtores notaram um aumento brusco e inexplicável do preço de todas as empresas. É fundamental uma força tarefa para coibir os cartéis e reforçar a fiscalização no estado” destaca Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja Mato Grosso.

Os dados foram apresentados à Câmara de Temática de Insumos Agropecuários do MAPA, na qual a Aprosoja possui assento, e ao Departamento de Fiscalização de Insumos Agropecuários do ministério. O ministro demonstrou sensibilidade ao tema e sinalizou de forma positiva para a intensificação da fiscalização.

O presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, elogiou a postura do ministro e sua prontidão em atender o pleito da entidade. “Foi um passo importante para resolver o problema, mas agora precisamos acompanhar os trabalhos”.

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